14 de novembro de 2007

Fontainhas - sempre no coração




Aqui viveram centenas de almas em habitações de desenrasca.
Aqui nasceram e morreram sonhos de menino.
Aqui ficaram guardados segredos jamais desvendados.
Aqui, Cabo Verde pululou de esperança.
Aqui, nesta impenetrável floresta refugiaram-se ódios rácicos.
Da minha janela, vejo e oiço ainda as mornas da SODAD.
Cabo Verde diluiu-se em partículas de gente.
Hoje, às Portas de Benfica, já nada existe.
Nem Fontainha – sempre no coração!

2 comentários:

Anónimo disse...

Todos as pessoas deveriam ter uma habitação digna.

Todas as pessoas deviam ter dignidade de as preservar.

Isabel

Anónimo disse...

E ainda bem que as Fontainhas já eram; não deixaram saudades!

Seve