Aqui viveram centenas de almas em habitações de desenrasca.
Aqui nasceram e morreram sonhos de menino.
Aqui ficaram guardados segredos jamais desvendados.
Aqui, Cabo Verde pululou de esperança.
Aqui, nesta impenetrável floresta refugiaram-se ódios rácicos.
Da minha janela, vejo e oiço ainda as mornas da SODAD.
Aqui nasceram e morreram sonhos de menino.
Aqui ficaram guardados segredos jamais desvendados.
Aqui, Cabo Verde pululou de esperança.
Aqui, nesta impenetrável floresta refugiaram-se ódios rácicos.
Da minha janela, vejo e oiço ainda as mornas da SODAD.
Cabo Verde diluiu-se em partículas de gente.
Hoje, às Portas de Benfica, já nada existe.
Hoje, às Portas de Benfica, já nada existe.
Nem Fontainha – sempre no coração!
2 comentários:
Todos as pessoas deveriam ter uma habitação digna.
Todas as pessoas deviam ter dignidade de as preservar.
Isabel
E ainda bem que as Fontainhas já eram; não deixaram saudades!
Seve
Enviar um comentário