27 de abril de 2012

Sporting - A raça do leão!

Chegada dos jogadores ao Estádio de Alvalade, após a derrota.


Há dois temas sobre os quais não tenho muito o hábito de me pronunciar - futebol e política - mas ... às vezes acontece!
Foi demasiado gratificante o que se passou ontem à noite em Bilbau, com o convívio entre adeptos sportinguistas e bilbaínos, após o final do jogo Atlético de Bilbau-Sporting (... de Portugal). Isto sim, é desporto e são convívio, irmanados no mesmo espírito.
Infelizmente, a grande maioria dos desportos entrou por uma via de rivalidade que raia os extremos da provocação e da decência. Hoje há claques para tudo, até para chamar nomes às mães dos adversários, já para não falar nas dos árbitros. 
Vejo hoje, com alguma regularidade e ao vivo, jogos das várias modalidades do meu clube (Benfica ... só de Lisboa) e é sempre com tristeza que oiço as "bocas" dirigidas aos adversários. Lamentável! E sei que assim é em todos os campos.
Vem isto a propósito do jogo de ontem, onde o Sporting, apesar de derrotado, se bateu com galhardia! Mas, se o Sporting tivesse ganho, será que os bilbaínos tinham tido o mesmo fair-play?
Incrédulo fiquei quando um jovem adepto do Porto, entrevistado pela televisão, diz mais ou menos isto:
- Eu sou adepto do Porto, mas estou aqui a apoiar o Sporting, pois todas as equipas portuguesas merecem ser apoiadas, menos o Benfica! 
Sem comentários!
Qualquer adepto do Sporting ou Benfica também seria capaz de vomitar tal atoarda, relativamente a este ódio visceral instalado há muito, mas não sou eu quem vai mudar o mundo.
Sabendo quão vã é a glória e curta a memória dos homens, vou ficar na expectativa do dia em que, os ontem heróis, sejam miseravelmente enxovalhados pelos mesmos que primaram pelo fair-play e os aplaudiram à chegada ao estádio, nos relvados, nos aeroportos, nas suas vidas privadas, quando a sorte ou o engenho os abandonarem.
- Vocês são uma vergonha!!! Nunca mais!



21 de abril de 2012

Leonardo Da Vinci - sem palavras!

Sempre tive uma admiração enorme por este homem! Este cientista! Este génio!
Não tenho memória de alguém tão multifacetado. Era um "self made man".
Questionei-me muitas vezes sobre a origem de toda a sua sapiência, já que  na sua condição de filho bastardo e por quem a mãe não nutria especial afecto, não teve uma educação formal que o levasse aos limites do impensável. Leonardo foi excluído de todas as profissões devido às circunstâncias do seu nascimento. Perdeu-se um qualquer artesão, ganhou-se um sábio imenso. Pintor, escultor, arquitecto, cientista, astrónomo, médico, tudo! Como pode um homem ser tantas coisas em tão pouco tempo de vida terrena?
Viveu sessenta e sete anos, uma enormidade para a época, e quem diria que passados quinhentos anos, estaria tão actual? 
Nasceu há quase seis séculos, demasiado cedo para a época que merecia.
Desconhecia por completo que o seu inimigo número um se chamava ... Miguel Angelo, outro génio, mas nada comparado a Da Vinci.
Não consegui vislumbrar as principais razões desta inimizade. Talvez a condição de ambos serem homossexuais venha trazer alguma luz a possíveis ciúmes de paixões arrebatadoras.
O que seria hoje o mundo se Leonardo fosse vivo?
Quantos génios resistem até à eternidade?
Para quando um filme sobre tão ilustre ser?
Leonardo, se fosses mulher, dir-te-ia:
- Amo-te!

13 de abril de 2012

Teatro Nacional D. Maria II

Ontem à noite, estreou-se a peça "Onde estavas quando criei o mundo". Durante os próximos trinta dias, estará em exibição, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Durante uma hora e cinco minutos, a grande actriz, minha querida amiga, Manuela Couto, sozinha em palco, num monólogo arrepiante, veste a pele duma mãe que mata o próprio filho, em luta com as cegas normas da sociedade.

Um espectáculo a não perder!

Uma mulher defende-se em tribunal após ter despedido o seu advogado oficioso, iniciando as suas alegações finais com o propósito de explicar o seu crime. Embora não seja claro de inicío as circunstâncias do crime pelo qual a mulher responde, acto mais hediondo não parece haver. A ré é acusada de filicídio. O que leva uma mãe a este acto extremo? E como explicá-lo?

Com a progressão da peça que se divide entre as últimas declarações da mãe/arguida para o tribunal e, em jeito de flashback, os momentos que antecederam o acto pelo qual está a responder, percebemos que a morte do filho poderá ter sido um acto de piedade, devido ao sofrimento deste, numa circunstância em que a eutanásia não é legal ou aceitável ...

9 de abril de 2012

Brasil - origem do nome

Apenas, curiosidade! - A maioria dos brasileiros não deve saber!

O país que os descobridores e colonizadores portugueses batizaram com o nome de Brasil, terá tido outros nomes antes da oficialização do que prevaleceu , a saber:

Pindorama e Vera Cruz – em 1500
Terra Nova – em 1501
Terra dos papagaios – em 1502
Terra de Santa Cruz – em 1503
Terra de Santa Cruz do Brasil – em 1505
Terra do Brasil – ainda em 1505
E finalmente BRASIL – a partir de 1527

O nome Brasil, vem da abundante extração das matas, na costa brasileira de pau-brasil, assim chamado por ter cor de fogo, sendo utilizada sobretudo para tingir panos usados pelas mulheres com peças de vestuário e adereços.

E por isso, mulher brasileira é ... (deve ser) fogo!