29 de janeiro de 2012

Presidente ou Presidenta?


Não que o reparo seja da minha lavra, mas como muito se tem especulado e abusado do termo PRESIDENTA e, já que é uma questão actual, vejamos.

A jornalista Pilar del Rio, viúva de Saramago, costuma explicar, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra *presidenta*... Daí que ela diga insistentemente que é *Presidenta* da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como *Presidenta* da Assembleia da República.

Ainda nesta semana, escutei Helena Roseta dizer : «Presidenta!»,
retorquindo o comentário de um jornalista da SICNotícias, muito segura da
sua afirmação...

A propósito desta questão transcrevo uma belíssima aula de português, que foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida
se temos presidente ou presidenta.
*A presidenta foi estudanta**?*
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por
exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é
pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é
mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo
do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação
que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante,
ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta",
independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela
"ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não
"adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta
que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta
dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não
tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Pelo amor à língua portuguesa, por favor!
Há versões que dizem existir o termo PRESIDENTA há mais de cem anos, e eu acredito, mas se atendermos à vernaculidade da mesma ...
As minhas desculpas Senhora Presidente!

22 de janeiro de 2012

Guiness book - almoço anual

Já lá vão quarenta
É todos anos assim
Muda sempre a ementa
Não muda nunca o Kim

Começámos em Janeiro de 1972, na Praia do Lizandro.
Depois, no segundo sábado de Janeiro de cada ano, reunimo-nos outra vez.
São quarenta anos a almoçar com os amigos de infância e apenas eu nunca faltei!
Livro do Guiness?

Aqui, os pastelinhos, o presunto, os queijos, os rissóis e ... já tinham marchado!

Até pró ano!

15 de janeiro de 2012

Machu Picchu - Encontro com os deuses!

Entre o céu e a terra, por incas vales sagrados, (aka lobo) descobre o raiar do sol, invocando os deuses, para lá da eternidade.
Machu Picchu - Lago Titicaca - Expresso do Oriente

Que os Xamãs estejam contigo, Bruno!

8 de janeiro de 2012

Cockpit - um sonho realizado!

Pôr de sol a 12.000 metros de altitude
Aeroporto de Boston


Lisboa ... velha cidade!




Julgo ser um desejo de muitos mortais, sem no entanto ser uma aventura sem igual.

Já várias vezes tinha visitado o cockpit dum avião, em pleno voo, mas nunca como agora, onde tive o grato prazer de ali viajar sempre que me apetecia , durante várias horas (12.000 Kms), fotografando e filmando os céus sem fim a meu livre arbítrio e saboreando a normalidade ou o imponderável que todos os actos de gestão dum voo sempre implicam.

Em determinadas alturas gostaria de ter quatro mãos, para poder filmar e fotografar em simultâneo. E também não há olhos para tudo na descolagem e na aterragem, sensação esta que desejava há muito e repetirei mais vezes.

Lisboa é uma cidade lindíssima e a aterragem nela, com a Ponte Sobre o Tejo a emoldurar a cena, é digna de ficar na memória de qualquer mortal. Poucas cidades no mundo nos podem conceder tal visão e esta cidade que eu amo, concedeu-ma. Aterrei e levantei voo em mais dois aeroportos, mas a magia não foi a mesma.

Lá em cima, onde a distância entre o céu e a terra me reduziu à minha insignificância, percebi que nada valho quando o capcioso universo onde giro, esmaga todas as pretensões do ser humano.

Memento mori!






1 de janeiro de 2012

Ano Novo - coisas novas


O que passou, passou!
Nada mais resta, senão ternas recordações dos momentos mais belos ou grandes alívios pelos momentos mais tristes.

Aos amigos e conhecidos que, ao longo do ano, aqui passaram sempre com uma palavra de simpatia, o meu obrigado e votos sinceros de que os dias que vão chegar, sejam radiosos e por todos superados.

Com o início do novo ano, para começar, vou tentar disciplinar-me e começar a escrever ao abrigo do novo acordo ortográfico. Quando não podemos com eles, temos de nos juntar aos mesmos. Assim eu consiga.

Sabendo que alguns são bafejados pela sorte e outros cuspidos pelas injustiças e malapatas da vida, é bom não esquecermos que há sempre alguém em pior situação que a nossa e nem por isso o mundo acaba.
Lembro-me sempre que os mais humildes são também os mais conformados e os menos invejosos. Quem nada tem, nada pede e é com nada que se contenta. Triste realidade!
Sabendo que não vou endireitar o mundo, é esta constatação que faz de mim um homem menos exigente com os outros e mais rigoroso comigo mesmo.
Que me perdoem os que não bem julguei!