24 de fevereiro de 2013

Dady - 达迪 - 祝你好运

A humildade é uma das virtudes que admiro no ser humano
Sei que não é fácil, quando se atinge um determinado patamar na vida, mesmo que se não esteja ao nível do number one de qualquer actividade. 
Quase não teve tempo para a família, mas sobrou um pouco para mim.
É o caso deste meu amigo que ontem, depois de ter chegado do Chipre no dia anterior, fez questão de me convidar para almoçar antes de mais uma despedida, desta vez para a China, onde vai integrar a equipa onde jogou até agora, esse monstro do futebol mundial, Didier Drogba, e onde jogou o francês Anelka, também eles avançados como Dady.
Dady, não sendo um jogador de futebol profissional de primeira linha, tem sabido gerir a sua carreira, não só a nível profissional mas também a nível financeiro, o que nem sempre acontece, quando o dinheiro entra pelos olhos adentro, quase em se perceber como tal aconteceu.
A humildade que mantém, vem-lhe dos tempos difíceis do bairro da lata da periferia da cidade, onde a lei do desenrasca assume proporções que os bafejados pela sorte desconhecem.


A sua viatura, habitualmente grande para duas pessoas, serviu para quatro, sendo que três mediam mais dum metro e oitenta. Depois, o resultado é este - o meu braço de apoio são as pernas da bela donzela Vânia, sua irmã, perante o espanto do Luís, meu filhote caçula.
Estes pequenos gestos são afinal o que fica da amizade que não nascendo no mesmo berço, tem em comum as humildes origens de ambos.
Alguns atletas passam pela minha vida. Ficam os que merecem.
Um grande abraço amigo - é por isso que gosto de ti
达迪 - 祝你好运

17 de fevereiro de 2013

Parabéns filhão!

Chegaste ao meio dia da vida!
Vais percorrer agora o caminho da sabedoria, aquela que foste absorvendo com as coisas más.
Por ti passaram quarenta anos, filho, e parece que te tenho aqui. 
Tento não olhar para trás, porque o amanhã é já ali e o inexorável passar dos dias corre contra mim. Mas não consigo esquecer as nossas futeboladas e as viagens que fizemos pelos quatro cantos do mundo, num mundo que não tem cantos.
Lembro a primeira vez que foste comigo a NY, sem imaginares que esse viria a ser o teu reino, o teu deslumbre, a descoberta, 
a glória e também o enfado da solidão.
Às vezes, não é por acaso que mesmo ao nosso lado, no nosso leito, na nossa mesa e até na nossa ausência, está uma mulher que completa aquilo que nem sempre um homem tem - a cumplicidade!
Nasceste quando morreu Picasso. 
Nasce um génio, quando morre um génio. 
És um eleito. Profite-le!
E, do que aprendi contigo, tento agora pautar-me pelo descaso das coisas fúteis.
Às vezes - sou egoísta, porque que me fazes falta!
Parabéns Bruno


algures no Camboja - Angkor Wat

16 de fevereiro de 2013

Adeus Ruy!


Adeus amigo!


As palavras ficam para depois

11 de fevereiro de 2013

D. Afonso Henriques - qual deles?


Há dias li algures, qualquer coisa alusiva ao facto de Egas Moniz ter tido aquele gesto de coragem que ficou conhecido na história, de corda ao pescoço. 
Na altura, comentei a quem fez o post e prometi a mim mesmo falar aqui sobre isso apesar de ser eu apenas um curioso e não um estudioso desta "ditosa pátria minha".
Diz a história que o rei Afonso VII de Castela terá cercado o castelo de Guimarães e que o futuro rei de Portugal teria preferido morrer a render-se. É então que o seu aio Egas Moniz, decidido a negociar a paz, vai ter com o rei de Castela e promete-lhe vassalagem de Afonso Henriques. Este, quando soube, não esteve pelos ajustes e resolveu invadir a Galiza.
Egas Moniz resolve apresentar-se na corte do rei a que fizera a promessa de vassalagem de Afonso, com toda a sua família, de corda ao pescoço. O rei de Castela, impressionado com tamanha coragem e humildade, perdoou-lhe e ainda o presenteou com favores.

Ora, é aqui que entra a parte da história, em que eu aceito que possa ter acontecido um dos maiores embustes da dita.

Acredito piamente que a história foi outra e não aquela que se conhece, pois não foi só pelos factos apontados que Egas Moniz fez essa promessa ao rei de Castela. Foi principalmente porque D. Afonso Henriques era filho de Egas Moniz e não de D. Henrique e D. Teresa.

O verdadeiro Afonso Henriques nasceu raquítico e débil, pelo que os seus pais desde logo combinaram fazer uma troca com um dos filhos de Egas Moniz, este bem anafado e saudável, que também terá nascido na mesma altura.

A dedicação do aio Egas Moniz e o perigo de poder vir a haver um rei com esses defeitos, impossíveis para o monarca que se pretendia, para rei de Portugal, provocaram tal troca de bebés. Na prática e aos olhos de toda a gente, isso não fazia grande diferença porque ambas viviam no mesmo castelo e rodeados dos mesmos mimos, das mesmas pessoas e até dos mesmos pais.

A história não quer, nem disso lhe interessa falar, mas parece que esta é a verdadeira versão dos factos.
Terá sido assim?




7 de fevereiro de 2013

Saddam Hussein - tesouros roubados

Jóias assírias e babilónicas (4.000 anos AC) encontradas em escavações no
Iraque e que estavam guardadas no cofre de Saddam Hussein, ao invés de estarem em museus.

Aqui se vê como abriram o cofre de Saddam Hussein. Foi convocada uma Comissão de iraquianos cultos e representativos para acompanhar a abertura do cofre particular do ditador.


Nem o tirano contemplava os tesouros roubados, armazenados em caixotes.


Saddam tinha 170 palácios, espalhados por todo o Iraque. Um déspota "O Ladrão de Bagdad". 









Sem palavras



Em 2003, após a queda de Saddam, do museu de Bagdad foi também roubada uma enormidade de jóias, que talvez nunca mais venham a ser vistas. 
Das cerca de 15.000 peças roubadas, apenas 4.000 foram recuperadas. 
Adeus Babilónia, a Mesopotâmia chora por ti!
Nem me atrevo a falar desse nojo chamado Saddam, a quem nem Maomé terá perdoado os crimes praticados sobre a humanidade.