26 de dezembro de 2012

Bom apetite!

Às vezes .... por cozinhas nunca dantes navegadas!
Deixo à imaginação de cada um, os nomes destes petiscos.
Quando precisarem dumas dicazinhas é só perguntarem, pois o Chef Kim imediatamente responderá.
Prometo que em 2013, só vou reflectir, não vou cozinhar!
Bon appetit!!!




                            






 
 

15 de dezembro de 2012

Crimes sexuais!


Tem sido objecto de paragonas, em tudo o que é comunicação social, o crime dum individuo que está a ser julgado por 165.000 crimes sexuais. Claro que isto dá pano para mangas, já que não há explicação possível para tais actos, quer quanto à perigosidade dos mesmos, quer quanto a quantidade.
Sabendo que o mundo está cada vez mais exposto a este tipo de crime, com a agravante de se tratar de pedofilia, apraz-me registar o controle cada vez mais apertado que vem sendo feito a tal ignomínia.
Fica-me no entanto, a perplexidade de imaginar tal enormidade de crimes. Se o predador tivesse começado a sua carreira aos vinte anos, pois actualmente tem cinquenta e três, terá cometido treze crimes por dia, durante trinta e três anos. 
Claro que estas contas não são feitas assim, mas não resisto às probabilidades matemáticas.
É doença! É tara!
Vem isto a propósito de alguém me ter dito, um dia, que eu era tarado, só porque olhei para um rabo de saias que passou a meu lado. Se esse rabo fazia saltar as pedras da calçada e não são culpa minha, as feromonas que carrego, como é que eu não havia de aproveitar o movimento rotativo que o pescoço me permite?  
Sei bem que os rabos de saias sempre foram uma das minhas perdições, mas tal anatómica parte feminina não é exactamente a minha predilecta, pois essa fica situada bem mais no meio do seu corpo, o coração.
Fica-me assim a certeza que a minha tara não é um crime sexual e é, ou foi, apenas um desejo insaciável de venerar esse maravilhoso ser - a mulher. 

9 de dezembro de 2012

O fim do mundo - um dia!



Muito se tem dito sobre o fim do mundo, em 21 de Dezembro de 2012, e para tal certeza,  em cada cabeça se encontra uma sentença.
Mas, futuros apocalípticos não são o mais desejável neste conturbado momento que o mundo atravessa, já que para alguns, o mundo parece estar mesmo a acabar.
Sim, julgo que o mundo acabará um dia, fruto de muitas coisas possíveis, seja a colisão dum asteróide, seja a atracção e choque deste com outro planeta, ou uma qualquer praga ou peste. Estas, as três coisas mais susceptíveis que me parecem poder acontecer para extinguir a raça humana, ou o próprio planeta. 
Tudo o resto que possa acontecer, poderá dizimar a grande maioria da população mundial, sem no entanto acontecer o fim do mundo. Incapaz de futurar, já nem falo da fúria divina, uma possibilidade a considerar. 
Por probabilidades científicas, julgo ser passível de extinção a raça humana, mas nunca por calendarização ou presságio de quem quer que seja.  
Acabar o mundo num dia certo, não passa dum vislumbre de mentes comprimidas, que apenas teimam em não atravessar a fronteira do medo. Não, não vou por aí, e de mim continuarei a afastar os velhos do Restelo, tal como Jasão em busca incessante do veio.  E descarto mesmo, o fim dum ciclo e o começo de outro.
Há quem diga que só há duas espécies de pessoas no mundo; as que estão preparadas e as que não estão, o que é uma perfeita verdade lapalissiana. No entanto, apenas me preocupa sentir-me bem comigo mesmo, no final de cada dia, pelos actos que pratiquei. 
Nos meus clericais estudos, habituei-me a fazer, já no leito, meditação sobre a forma como tinha sido o meu comportamento nesse dia. Por cada falha que tivesse cometido, apenas havia que colmatá-la no sentido de melhorar as minhas fraquezas nos dias seguintes. Ainda hoje assim faço, e é também assim que consigo estar sempre em paz com o céu e a terra.
A profecia é apenas o fim dum ciclo da civilização maia, onde se fundem a imaginação e a realidade e é apenas no seu calendário que está escrito o fim do mundo acontecer nesta data. 
Dos maias, desaparecidos há quinhentos anos, e cujos restos da sua civilização visitei no Iucatão, ficou-me a certeza dum povo muito inteligente, mas também muito recheada de anacrónicas crenças pagãs.  a raiar os primórdios do bestialismo.
Apesar de saber que o mundo não acaba já, duma coisa estou convicto - tudo tem um princípio e um fim, logo, o mundo vai acabar um dia. Sejamos nós ou não a sua causa!
O único receio que tenho agora é o sofrimento antes da morte, não uma hecatombe repentina!