Faz-me alterar o sentido das palavras, a força do abraço, o calor da exultação o apuramento dos sentidos.
Sei bem que cada um tem os seus gostos musicais, mas o entardecer da vida provoca-me irritação com as músicas de Natal e atira-me para os antípodas desta, a mais nobre!
E a noite é uma partitura inacabada, onde adormeço com colcheias e acordo com semifusas, num universo em dó maior.
Oiço o ribombar de Carl Orff numa extasiada Carmina, Handel numa Saraband de adeus, Bach numa toccata de fuga domingueira, Mozart nos ribeiros das altas montanhas e por fim, a alegria de um hino beethoveniano.
E em sonhos, à minha volta giram querubins nos confins duma sonata ao luar ou no adágio dum qualquer Albinoni.
O meu Natal não está neste mundo! Está nas cordas duma harpa, nas teclas dum Rubinstein, no coração de qualquer homem.
Música - arte que não a minha - mãe de todas as artes, salvai a minha loucura!
Sei bem que cada um tem os seus gostos musicais, mas o entardecer da vida provoca-me irritação com as músicas de Natal e atira-me para os antípodas desta, a mais nobre!
E a noite é uma partitura inacabada, onde adormeço com colcheias e acordo com semifusas, num universo em dó maior.
Oiço o ribombar de Carl Orff numa extasiada Carmina, Handel numa Saraband de adeus, Bach numa toccata de fuga domingueira, Mozart nos ribeiros das altas montanhas e por fim, a alegria de um hino beethoveniano.
E em sonhos, à minha volta giram querubins nos confins duma sonata ao luar ou no adágio dum qualquer Albinoni.
O meu Natal não está neste mundo! Está nas cordas duma harpa, nas teclas dum Rubinstein, no coração de qualquer homem.
Música - arte que não a minha - mãe de todas as artes, salvai a minha loucura!