31 de março de 2009

Magia em Paris

Ele, era um já vivido quarentão. Eu, um miúdo acabado de entrar na vintena de anos.
Júlio Amaro era o homem feito. Kim, o homem por fazer.
As multifacetadas virtudes do Amaro permitiam-lhe, à vez, saltar duma pincelada de aguarela para o voo rasante do insólito. Amaro era mestre na arte da pintura, sábio no que reclamava da vida e mago aspirante a Houdini.
Atendendo a estes predicados, aqui vos deixo uma pequena “estória”.

Amaro tinha sido desafiado para trabalhar nas Editions Vaillant, em Paris, para desenhar aquelas “estórias aos quadradinhos” que fazem o deleite da criançada e não só.
Como eu conhecia razoavelmente bem Paris, acompanhei-o nessa aventura, de modo a minimizar os efeitos da língua e costumes, nos seus primeiros tempos na cidade luz.
Assim, um dia chegámos ao hotel algo cansados e enquanto Amaro ficou a esfumaçar no vaivém da largura do quarto, eu espojei-me ao comprido na cama que tinha mais à mão e depressa adormeci.
Amaro ficou a sorver cigarro após cigarro, rodopiando para trás e para a frente mergulhado em pensamentos mil. De repente, a luz do tecto apagou-se. Olhou para cima e cofiando a barba de dias ali fica especado a tentar entender o sucedido. Afasta-se um pouco e a luz acende-se. Estica a mão para o interruptor e a luz apaga-se. Amaro estava atónito. Não entendia. Ali ficou vários minutos gesticulando passes de mágica que ora iluminavam o quarto ora o escureciam.
Querendo partilhar tal bruxaria comigo, acorda-me e diz-me:
- Kim, vê bem este meu número de magia que nunca te fiz!
E esticando o braço para a lâmpada profere a palavra mágica: - Acende-te! E a luz acendeu-se. - Apaga-te! E a luz apagou-se. Repetiu, uma, duas, três, milhentas vezes.
Eu comecei a ficar aterrado com tamanhos truques do Demo e implorei-lhe:
- Amaro, não faças isso! Com essas coisas não se brinca! Estás a meter-me medo!
Ele sorria e continuava na dança do acende e apaga e quanto mais medo eu tinha mais ele se deleitava e vangloriava seus tamanhos poderes.
Assim ficámos algum tempo, até que … eu não podia mais.
Comecei a rir, rir, rir e rebolando na cama caí na carpete. Levantei o braço e mostrei-lhe o interruptor que segurava na mão. Era eu que apagava e acendia a luz, julgando ele que eu estava a dormir.

Meu Deus, acabara de humilhar o grande mágico.

Olhou-me com olhos de quem não existe, acendeu novo cigarro, vestiu o sobretudo coçado, levantou-lhe a gola e saiu murmurando guturais sons inatingíveis.
Lá fora, não chovia, não ventava!
Perdoa-me amigo!

29 de março de 2009

Sexo - o que é!


Segundo os médicos

é uma doença, porque acaba sempre na cama.

Para os advogados

é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo.

Segundo os alentejanos

é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.

Segundo os arquitectos

é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área de saneamento.

Segundo os políticos

é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.

Segundo os economistas

é um efeito perverso, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe bem o que é activo, passivo, ou se há valor acrescentado.

Segundo os contabilistas

é um exercício perfeito: entra o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Em alguns casos, pode ainda gerar dividendos.

Segundo os matemáticos

é uma equação perfeita. A mulher coloca a unidade entre parênteses, eleva o membro à potência máxima e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.

Segundo os psicólogos

é fodido de explicar. (e não fui eu que disse)

27 de março de 2009

A paixão do futebol

Todos os que me conhecem sabem que eu sou um apaixonado incorrigível.
Apaixonado pela vida, amigos, família, numismática, desportos, montanha, viagens, música, história, etc., para não enumerar mais gostos que se subentendem.
Estou agora a dar-me conta que afinal gosto de quase tudo, menos as tais favas que são já tão conhecidas como o surfista da Laurinha.
Mas a minha grande paixão, nos momentos de lazer, era fazer uma boa jogatana de futebol. Mas, depois do meu acidente no verão passado, isso não é mais possível.
Foram mais de quarenta anos a arrastar a minha azelhice por tudo onde cheirasse a pontapés na bola.

Resta-me agora acompanhar as tristes figuras que vou vendo pela televisão e os maus exemplos daqueles que, não sabendo perder, nunca saberão ganhar. Sejam eles pretos ou cinzentos.

Hoje foi-me oferecido pelo meu amigo José Romano, aqui JRom, esta tão simples mas muito significativa lembrança, no sentido de me mitigar as mágoas duma paixão que morre, mas continuará a existir nos meus etéreos caminhos do impossível.
Vou olhá-la como se fosse o primeiro troféu conquistado.
Aquele que dá alento aos vencidos e lágrimas incontidas aos vencedores.

25 de março de 2009

Ma France - Viaduc Millau



De tempos a tempos não resisto e tenho de me virar para um dos países “onde já fui muito feliz” parafraseando um conhecido apresentador televisivo – Ma France!
Pois bem hoje quis dar a conhecer, a quem disso não sabe, que em França existe a mais alta ponte do mundo. É conhecida pelo nome de Viaduc de Millau, dada a proximidade desta localidade, que por sinal não conheço.
O viaduto tem cerca de dois mil e quinhentos metros de comprimento e está a cerca de 350 metros do solo, no seu ponto mais alto.
Antes da sua construção, o tráfego de veículos tinha de descer até o vale do rio Tarn, causando pesados congestionamentos, principalmente na época das férias de verão. A ponte, inaugurada em 2004, atravessa o vale pelo ponto mais alto, formando a última ligação entre Clermont-Ferrand
, a região do Languedoc e a Espanha, reduzindo consideravelmente o custo de transitar por esta rota. Muitos turistas indo para o sul da França e/ou Espanha seguem esta rota por ser directa e sem portagem, excepto o da própria ponte. Três anos foi o tempo estipulado para a sua construção, acabando por atrasar um pouco devido às más condições climatéricas. Nada mau para aquilo que por cá, estamos habituados.
De derrapagem financeira, não ouvi falar.
La France! A ponte entre mim e o mundo!

22 de março de 2009

Texto sem a letra "a"




Este é o blogue onde digo o que penso e é nele que recebo todos os que me querem bem. Veremos onde estou. No Estoril! No Minho! No Porto! Em Genéve! No Recife!
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse um mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se por inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento. Trechos difíceis resolvem-se com sinónimos.

Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.

Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso persistente dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objecto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver homens deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem o nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Porquê?
Cultivemos nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.

Honremos o que é nosso, ó homens estudiosos, escritores e professores.
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pleno de heróis e de nobres descobridores de novos mundos.
Por hoje é tudo o que me lembro!

20 de março de 2009

Parabéns XL - este é o teu fado

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Francisco Luis Rosa – XL! Parabéns amigo!
Não és tu que envelheces, são os anos que te amadurecem.
Hoje dia do teu aniversário, aqui te deixo o outro tu que és, quando estás com os amigos.
Desculpa amigo, mas preciso de te mostrar ao mundo.

Para quem o não conhece, registo aqui que este vídeo foi feito num jantar de amigos, sem qualquer preparação e não propositadamente para o efeito.
Parabéns meu velho jovem, a léguas da decrepitude! Este é o teu fado!
Feliz aniversário!

18 de março de 2009

Vox Maris - concerto adiado

J'ai posé le lapin!

Andava eu meio atrapalhado com os meus parcos momentos de disponibilidade familiar semanal, quando decidi ir até ao concerto de música sacra da minha amiga Verdinha, Jevoislavieenvert (vejo a vida a verde), que é como diz a Laura, essa palavra tão esquisita e difícil de pronunciar para quem não gosta da língua francesa. Esta belga verdinha é-o desde pequenina como agora se diz, já que o seu marido foi atleta de elite do Sporting, daí o seu cognome.
Era sábado, dia 14 e desafiei o meu filhote Luís para me acompanhar, sabendo ele que não se tratava dum espectáculo da Rihanna. É que a Verdinha é soprano no Grupo Coral Vox Maris e eu sou um amante de música sacro-clássica. Ora, entre um fá sustenido e um si bemol, meti rodas a caminho e plantei-me à porta da Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Lisboa. Dei uma volta, duas voltas e à terceira perguntei a alguém que me pareceu aspirante de diácono, a que horas começava o concerto. Perplexo, este encolheu os ombros e acalmou-me: - Oh senhor, esse concerto não é hoje é amanhã!
Estava no local certo à hora errada. Aproveitei, pedi perdão a Deus que estava ali ao lado e conformei-me com a minha lunática cabeça.Olhei pró meu filhote e julguei ler-lhe no olhar: - Deixa lá pai, são os desígnios de Deus! Olha do que Ele me safou!




16 de março de 2009

O meu primeiro amor

Sou um rapaz do meu tempo que passa às vezes pelas ruas da memória. Nelas encontro rostos angelicais que o olhar perdeu um dia e lembro um primeiro amor. Qual foi? Quem foi?
Depois penso, volto a pensar e numa viela dessa memória que perdura ainda, rebusco aquele que terá sido o meu primeiro amor.
Fecharam-se-me os olhos e ... apaixonei-me outra vez, sonhando como sempre sonhei.
Deixa lá ver, rapaz do meu tempo! O primeiro amor de quase todos nós não passa dum amor platónico, despojado de corpos e desejos. Apenas olhares. Então, quem foi o meu primeiro amor? Gisela? Isabel? Inês?

Quem foi? Qual foi?
- Sei lá coração vagabundo!

Apenas sei que um outro meu primeiro amor, cantou um dia

Anjo lindo que eu vi
E não voltas talvez
O que é feito de ti?
Quero ver-te outra vez!

Solitário fiquei
Porque sonhei demais
Mas eu não encontrei
Como tu ninguém mais

14 de março de 2009

Garagem do futuro


A minha vida está condicionada.
A falta de estacionamento consome-me. Sair de casa para longe, à noite, é o mesmo que ir ao purgatório e regressar ao inferno.
È normal andar uma hora à procura dum lugarzinho e depois ficar parado num canto qualquer à espera que alguém saia e deixe vago uma dúzia de metros quadrados.
Eu que adoro andar a pé, agora condicionado a fazê-lo em distâncias mais curtas, estou francamente apostado em abrir um negócio que resolva tal carência, mas por enquanto fico-me pelo pensar. É que, faltam duas coisas importantes. Dinheiro e imaginação. Afinal parece que falta tudo.
Porca miséria. Pode ser que alguém me inspire.
Parece que estou a ver um lurgarzito. Vou estacionar e volto breve!

12 de março de 2009

Frangos no Jacuzi


Destinos diferentes tiveram as nossas equipas na Europa.
Em terra de hunos, aos leões ontem mansos, tudo correu mal e quando assim acontece há que olhar em frente e aprender com os erros cometidos. Faz-me muita confusão ver adeptos de pés de barro, que tão depressa colocam os seus ídolos no pedestal como logo a seguir os brindam com apupos de terceira divisão.
Perdeu-se uma batalha, não a guerra! Dommage les verts! A vossa tristeza é igual à minha quando o meu Benfica desilude aqueles que dele gostam.
Por cá jogou-se bem melhor. O Futebol Clube do Porto mereceu a passagem à fase seguinte e foi superior ao seu adversário. Parabéns Estrelinha, David, Carla e quem mais?
Não escreveria hoje nada sobre futebol, se não tivesse ficado triste com a atitude dos adeptos leoninos.
Quem nunca tiver falhado que atire a primeira pedra.

Hoje, VIVA O BRAGA!
Eu vou ali até ao jacuzi fazer companhia aos frangos meus amigos!

10 de março de 2009

Brasil - aqui ao lado


O Brasil é um mistério! Uma floresta! Um rio! Uma montanha! Uma praia! Um deserto! Um paraíso! Uma mulher! Um sonho!
Claro que em todos os substantivos há os antónimos que queremos ver e dos quais não é agradável falar, mas não é disso que falo hoje.
O motivo é que nunca expliquei a mim mesmo a razão de lá nunca ter ido. Já corri Seca e Meca e porque não o Brasil? Não sei! Julgo que o facto de estar aqui ao lado, imaginando que Pangeia existe ainda, ter-me-á levado a adiamentos constantes na visita a terras de Vera Cruz, acabando por fazer a agulha para outros destinos.
Se por um lado a imensidão do país é tal que nem saberia por onde começar, por outro a velha Europa, culturalmente riquíssima, absorve-me os espaços vagos da sabedoria. Daí que cheirar o Brasil foi ficando para segundo plano.
A Spuk constantemente me convida a ir ver o maior teatro ao ar livre do mundo, mas eu ainda não me convenci e ... a crise é grande.
Fica agendado amiga, sem no entanto saber quando. E se não for para ver o maior teatro do mundo, será para acrescentar um fotograma ao filme da minha vida.
Até lá!

8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher


Falar de mulheres é como devorar cerejas. Sabe-se quando começa, não se sabe quando acaba.
Às mulheres que me amaram, às que me amam ainda(?), às que me odeiam(?), obrigado pela importância que tiveram e terão sempre na minha vida,
Àquelas que gostam de mim, àquelas de quem eu gosto, mil beijos todos os dias.
Parabéns, mulheres do mundo!

7 de março de 2009

A minha cor

Já foi tarde que reparei no comentário dum anónimo no post do Carlos Carneiro, atleta do Benfica, publicado há poucos dias (3 de Março) e que a certa altura, dizia isto:

Será que se fosse um atleta do Sporting dizia as mesmas frases bonitas??????? Acho que é um bom atleta mas você tem uma tendência clubística que se nota ao longe.

O ABC, o Sporting e até o Belenenses têm jogadores que não lhe ficam atrás.

Anónimo, ou devo dizer Senhor Hádias Assim?
Podia perfeitamente ter utilizado um nome qualquer em vez dum anonimato que normalmente não merece resposta mas não quis deixar de lhe responder.
È claro que as pessoas não têm de estar de acordo comigo e eu respeito isso, mas o Senhor Hádias Assim não me conhece minimamente, caso contrário não acharia que eu só vejo vermelho.
Sou adepto do Benfica sim senhor, como V.Exª será do Sporting, do Porto, do Leixões ou doutro qualquer, mas acho que sou um gajo porreiro e não confundo amizade com paixões clubísticas facciosas. Aquilo que penso dalguém não tem nada a ver com a sua cor.
O Senhor Hádias Assim deve ter chegado aqui há pouco.
No meu post de 27 de Novembro de 2007, tenho um post parecido com o do Carlos Carneiro e no entanto o jogador a que me refiro é o meu amigo Rui Patrício, guarda redes do Sporting.
Alguns amigos que aqui comentam, JRom, J.C. Osvaldo, Seve, Verdinha, etc, são sportinguistas fervorosos e nem por isso bulo com eles. Antes pelo contrário.
Decididamente amigo, enganou-se a meu respeito mas eu desculpo-o e nem devia ter ligado a isto mas ficava entupido se não explicasse às pessoas que todas as cores me merecem respeito, apesar de haver maus adeptos em todos os clubes.
Não há problema amigo. Há dias assim!

5 de março de 2009

Francesinhas, Pastéis e o Imperador


Os amigos não param de me surpreender.
Hoje a meio da manhã estava eu muito atarefado, sem tempo para comer, quando surge uma alma caridosa a presentear-me com uma caixa de pastéis de nata.
Era o J.C., qual D.Sebastião vindo da Sacolinha de Cascais ou de Belém dos lados da aurora.
Os presentes julgaram tratar-se duma cena para os Apanhados ou para uma telenovela
Todos tiveram direito a pastel, até os clientes. Faltou apenas um copinho de Aldeia Velha.
Rimos, comemos dois pastelinhos cada um e fomos almoçar uma dobrada com feijão branco.
Durante o almoço, J.C. lastimava-se: - a feijoada não está má, mas preferia uma francesinha … do Porto.
Só então me lembrei que há trinta anos que eu não comia nenhuma… de Paris!
A César o que é de César. Ao Porto o que é do Porto!
Tenho de provar um dia!

3 de março de 2009

Carlos Carneiro - o meu capitão


Nasceu em Guimarães, faz hoje vinte e sete anos!
É um “puto” do Norte, muito leal e humilde, doutra forma não seria meu amigo.
Emocionou-me, quando há dois meses atrás, na véspera de Natal, foi ao meu escritório, para me oferecer a sua camisola de campeão. Um pequeno gesto dum grande homem.
Sei bem que a modalidade desportiva que tão eximiamente pratica não é a mais querida dos portugueses, no entanto não deixa de ser uma estrela no firmamento desportivo, tão distante da minha única condição de simples cidadão.
Só isso, já merecia o meu apreço. Obrigado Carlos!
Carlos Carneiro – é capitão da Selecção Nacional de Andebol. É jogador do Benfica. É o melhor marcador e o melhor andebolista português da actualidade e foi ainda jogador do ano.
Carlos – Sei que tens um amigo em cada esquina, mas eu estarei em todas elas sempre que de mim precisares!
Parabéns amigo!

1 de março de 2009

Porque e Por Que

KIMriusidades



PORQUE e POR QUE

POR QUE motivo ou razão
Este POR QUE se mistura
Com a simples conjunção
Se tem outra contextura ?!

Quando à frente vem um nome
Pelo QUE solicitado,
Esse QUE é um pronome
E o POR QUE vem separado.

POR QUE caminhos andais (?)
POR QUE vias ides vós(?)
POR QUE razão vos cansais (?)
POR QUE motivo andaisK sós (?)

Como em tais frases notais
Lá vem sempre antes de um nome,
Sempre a valer qual ou quais,
No seu papel de pronome.

Em PORQUE VENS ASSIM ALTIVO (?)
PORQUE TENS ESSE RENOME (?)
O QUE não é relativo
Por não ter à frente um nome.

No caso agora citado
Verás, com toda a razão
QUE o PORQUE surge ligado
Como na tal conjunção.