2 de abril de 2009

Lingua Portuguesa - a fértil


Este texto é dos melhores registos de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira.

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:

- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Oiça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic)pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à puta que o pariu!!

11 comentários:

Zé do Cão disse...

Qualquer dia havemos de ler esta.
Um autarca um governante sobe ao palanque e entre os seu discurso diz assim:- Caros amigos compatriotas no bolso destas minhas calças nunca entrou dinheiro de corrupção...
Lá do fundo houve-se uma voz, que alto e em bom som, responde:- CALÇA NOVA

um abraço

Cristina disse...

Bom fim de semana, Kim! Grande abraço.

Laura disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh, o que me ri, ora digam lá se a melhor prosa em cultura geral, não veio do senhor alcoolizado, porque continua a ser um senhor, lá porque emborcou uns copos a mais, e, na maioria das vezes é porque a vid alhes é madrasta! Boa...Politico; ora toma lá para não te armares em Xico esperto...Desconfio que não ganhou as eleições nesse ano!...
Beijinhos ó Kim...muitos e temos o dia enevoado... frio...laura.

Laura disse...

A do zé também é boa, mas, conhecendo-o como o conheço, já estava com medo de ir em frente na história do que havia no bolso das calças!...
Vá que era mais um par de calaçs novas, ehhh, muito gira também. Rapazes, já me ri um tico à vossa custa!..beijinhos aos dois. laura..

Maria disse...

Kim:
Fizeste-me rir e lembrar uma velha história, que o meu pai contava.
Passou-se em Coimbra, há muitos anos. Havia uma cadeira dada em conjunto aos estudantes de Medicina e Farmácia. Um dia, o lente foi abordado por um dos últimos, que lhe pediu para não usar palavras muito científicas, visto que eles, estudantes de Farmácia, não entenderem.
No dia seguinte o lente entrou na aula e disse: Hoje vamos falar do aparelho digestivo.
Sem mais delongas, começou: Mete-se na boca o alimento - para os senhores estudantes de medicina, os morfes – para os senhores estudantes de farmácia; depois de mastigados –para os Srs. de medicina, moídos para os de farmácia, descem pela laringe para os srs. de medicina, gorja para os de farmácia. Vão então pelo esófago, para os srs. de medicina, estreito, para os de farmácia. Daí passam ao estômago, para os de medicina, fole das migas, para os de farmácia. Aí é aproveitado o que importa e o resto vai para os intestinos, para os de medicina, tripas, para os de farmácia, formando-se então as fezes para os Srs. estudantes de medicina, m... para os srs. estudantes de farmácia.
Beijo

Maria disse...

Também me ri com a história do Zé do Cão e os comentários da Laura.
Beijos ou, ósculos, coforme preferirem

Governador disse...

Pois a mim costumam-me chamar:
Paxá, Sabaio, Adiantado.

E esta hem?

Carla D'elvas disse...

BEIJO BEIJO BEIJO ;)

(um beijo é sempre um beijo.)

Laura disse...

Ehhh, a Maria dos alcatruzes, também sabe fazer rir, não conhecia, ams, é assim mesmo, explicar em todos os sentidos o que as coisas querem dizer...é obra!...
Já agora este novo governador é alguém nosso conhecido? hum...parece que está muito à vontade entre todos os nossos amigos..será? Beijinhos de bom sábado. e se te deres ao trabalho de ir ao post da minha tarde em Braga, os intervenientes já lá foram todos dizer de si..ora lê..

Anónimo disse...

Alguém um dia disse (não exactamente assim):
-Na Europa só há cinco ou seis pessoas que sabem grego; as que sabem português ainda são em menor número.

Seve

Laura disse...

Bem, com essa do anónimo, fiquei eu grega!...
Na África do Sul, vivem milhares de gregos e realmente, falam cá de uma forma, mas, são como os Portugueses e Madeirenses, emigram a prendem linguas que é uma beleza...
Beijinhos..e viva a nossa lingua , ou seja, a de Camões...que se para os estrangeiros é dificl de ler e saber pronunciar, para nós, é divina...