Numa fase em que o trabalho abunda e o proveito é escasso, apetece-me descansar neste último trabalho do Bruno.
Quem sou eu para elogiar o quadro? Mas lá que gosto, gosto!
Bom fim de semana a todos e ... quem nele se quiser deitar, faça favor!
Como é evidente, não tenho nada contra as loiras, antes pelo contrário! Nem contra as morenas, nem contra as ... nem contra as... 



Da casa de meus pais, na rua onde brincaram os meus sonhos


Descobri-o na elite do Chiado. Deleitava-me com as fotos que a teleobjectiva do Alberto captava dos filhos. Grandes planos, grandes rostos, grandes olhos, fartas cabeleiras.
Na Igreja de Sta Isabel, Alberto estava calmo e sereno, certo que o seu rebento partira para um mundo melhor. No final da missa, à sua frente com os olhos colados no esquife, Mariza tenta cantar-lhe o Cavaleiro Monge. A voz embargou-se-lhe e a chorar disse não saber se seria capaz e que ainda tinham conseguido trocar uma última mensagem. Depois respirou fundo e o seu cantar arrepiou a enorme multidão presente.
Meu querido Alberto, o abraço sentido que trocámos foi também uma carícia nos rostos da Helena, do Francisco e do Tomás.
Adeus Salvador! Adeus Cavaleiro Monge!
