3 de fevereiro de 2008

O Benfica - O Camarote


O ambiente prometia. O mar era vermelho. O adversário, insular.
Não havia rivais à vista.
O camarote parecia uma suite de hotel. A mesa ricamente recheada, convidava a debicar aqui e ali. Queijos, salgados e enchidos, eram o principio do deleite. Depois, o bacalhau à lagareiro e as ervilhas com carne assada, fumegavam o apetite. Refrigerantes, cerveja e Vila Régia tinto, ajudavam na formação do bolo alimentar, não a bola elementar, aquela que rolava, tristemente maltratada, à minha frente.Uma privativa cara bonita respondia às necessidades duma dezena de convidados. Augurava-se uma noite em cheio. Plenilúnio total, pensei.
Nozes, amêndoas, e bagos de uva, enfeitavam um chorrilho de variegadas frutas, ladeadas por uma travessa de arroz doce e outra de mousse de manga. Um velho conhaque, ajudava a não engolir em seco os pontapés no ar e os passes mal medidos. A mediocridade faria o resto. Fiquei sem saber se assistia a um jogo de futebol ou a um repasto dos Deuses.
Como difícil é, digerir refeições mal deglutidas!

No Carnaval da Luz, a Caixa Geral de Depósitos fez-me sonhar por momentos, coisa que o Benfica não conseguiu, mascarando-se de equipa vulgar.
Ao António Manuel, vinte valores, na qualidade de anfitrião.
Do resultado, nem me lembro! Julgo não ter sido a meu gosto!

2 comentários:

Anónimo disse...

Pelo menos valeu a comidita bem regada.......
o resto perda de tempo.........
O treinador sabe o que se passa???
bj
bela

Anónimo disse...

É p'ra que saibas o que sofro no "restaurante de Alvalade".
A sobremesa é quase sempre um "desgosto queimado em 90 minutos".
Abraço
jc/.