A minha amiga Spuk - num esplendor mais veneziano que brasileiro.
Remonta à antiguidade esta festa pagã, mais tarde recuperada pelos cristãos.
Começava a seguir ao Dia de Reis e acabava na Quarta-Feira de Cinzas.
O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval".
Nestes dias havia uma grande concentração de festejos populares, onde os cristãos tinham a necessidade de acabar com todos os produtos que não podiam consumir durante esse período, não somente carne, mas também leite, ovos, etc.
Poucos saberão, mas, o maior carnaval do mundo – o do Brasil – é apenas um tetraneto dos verdadeiros carnavais, da Porcalhota, Paris e Veneza.
Mais tarde o sentido de carnaval, degenerou, convertendo-se num pretexto para se organizarem grandes festanças e praticarem actos dos quais se exaltavam os prazeres da carne, de que depois se arrependeriam, na Quaresma.
Não sendo agora um período meu agrado, regozijo-me pelo tempo em que já o foi.
Basta lembrar-me, que a CARNE NADA VALE!
2 comentários:
Tinham necessidade de acabar com as coisas antes que a ASAE chegasse e as apreendesse por estarem fora de validade. Os cristãos lá tinham as suas razões.
Quem lhas havia de dizer que, anos depois, a folia se transformaria em repressão e aos pobres fumadores fosse proibido acender o mais belo sinal de Paz (fumo do cachimbo) nos recintos fechados das festas Carnavalescas.
Modernices.
jc/. :)
Bom noite, amigo.Abraço.
Cristina
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