19 de agosto de 2009

Dia Mundial da Fotografia

Algures em Port au Prince, capital do Haiti, foi captada aquela que foi considerada a melhor foto do ano 2008.
Hoje, Dia Mundial da Fotografia, aproveito para aqui a publicar.

Entre o imaculada cândura dum vestido de criança e a pobreza enlameada de desigualdade humana, venham os críticos e elejam o que parece simples mas que não é.

Não me interesso muito por dias especiais, mas não esqueço que eles existem!
Foi este o mais miserável país que já visitei!
Que se mudem os tempos!

18 comentários:

Paula Raposo disse...

Os contrastes são sempre atraentes. Bela foto. Beijos.

Laura disse...

Que se mudem os tempos
Que se mudem as vontades
Que se mudem as desigualdades
E tragam para todos
A Igualdade
A Fraternidade
A educação o pão e o AMOR!...

Também não ligo aos dias especiais, porque um dia onde haja, paz, amor e pão, já é tão bom no meu coração...
Beijinhos, e sei que és sensivel a tudo isso e que se pudesses, tu próprio mudarias o mundo, mas, não é assim tão simples..laura.

Teté disse...

Que mudem os tempos para os haitianos (é assim que se diz?), que apesar da beleza da fotografia, a miséria está bem patente nela!

Beijocas, Kim!

Maria disse...

Kim:
Como a miséria pode ser bela! E triste, claro. E chocante. A foto mereceu o prémio que ganhou.
Pobre gente. Pobre país. Triste mundo em que vivemos. De um lado, luxo, riqueza, dinheiro gasto estúpidamente. De outro lado, miséria, pobreza, falta de condições de vida.
Será que alguma vez haverá equilibrio?
Beijinhos

Anónimo disse...

Maria
Haverá equilíbrio quando uma parte significativa das pessoas quiser.
Enquanto a esmagadora maioria, assobiar para o lado, por mais pena que tenha dos pobrezinhos, vai ficar tudo na mesma.
É difícil, porque para haver uma mudança desta envergadura, é preciso estar disponível para morrer por ela.

Francisco Rosa (FR)

Memória de Elefante disse...

sempre penso: o que tem por trás de uma fotografia???

Carla D'elvas disse...

A imagem de uma menina haitiana caminhando descalça pela miséria.
Penteada com tranças e laços e vestida com um vestido branco, imaculado e limpo :)
Ninguém sabe o nome desta menina, nem mesmo a autora da foto, Alice Smeets.
A fotografia foi um instantâneo para a "Spiegel Online".
Foi escolhida, como a melhor fotografia do ano pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Como retrato não é particularmente boa. Eu, pessoalmente, gosto mais da foto que obteve o 3º lugar, em preto e branco do fotógrafo húngaro Balazs Gardi, na qual um homem afegão segura nos braços o filho ferido. Gostos ;)

Beijo meu

c

Anónimo disse...

Vai saber-me bem o abraço...


Isabel

O Encapuçado disse...

Menina de cor
Num vestido branco
Imaculado
Pisando a imundicie
E sonhando
Com searas de trigo loiro
Ao vento ondulando !...

Pobre menina, pobres seres tão duramente castigados pela vida, a vida que os homens souberam construir...
Um jinho a ti, laura.

Je Vois La Vie en Vert disse...

Miséria, miséria e mais miséria !

Quando é que desaparecerá para sempre ?

Beijinhos da

Verdinha

Laura disse...

Desaparecerá tudo e para sempre, num novo recomeço que o mundo terá, porque não há justiça no mundo de agora... Não há amor, não há paz, não há nada que valha a pena porque as cosias materiais são efémeras, e os sentimentos entre uns e outros é que contam, e pelo que vemos nessa foto...Não é justo uns terem tudo e outros nada, não, não sou filiada em nenhum partido politico...nunca fui.Por isso não me admira nada que o mundo se prepare para quela volta de 90 graus...beijinhos verdinha e kim..laura

Anónimo disse...

Caracas, 08 Ago (Lusa) - A Venezuela reduziu 22,6 por cento a pobreza no país, nos últimos 10 anos, passando de 49 para 26,4 por cento da população, revelou sexta-feira o presidente do Instituto Nacional de Estatísticas da Venezuela, Elías Eljuri.
"A pobreza está a reduzir-se, nos últimos 10 anos, de modo importante. De 49 por cento, em 1998, passou a 26,4 por cento, em 2009", disse Elías Eljuri durante numa conferência de imprensa em Caracas.

FR

Anónimo disse...

Seve disse...

Oh Amigo Kim mas quais tempos????

Oh Fidel quandos atentados sofreste por quereres mudar os tempos???? QUE GRANDE ESPINHO NA GARGANTA.....

Oh Che quiseste mudar os tempos, e que te aconteceu...

Oh Kim não sejas ingénuo.....claro que não és.....não conseguirás, se calhar, é chamar os bois pelos nomes!!!!! E o ódio que aqui eu já vi contra alguém que parece querer mudar os tempos (na Venezuela), não sejamos ingénuos, para não dizer outra coisa...E tu que conheceste (ao vivo) a Venezuela, antes de Chavez...

Anónimo disse...

Seve põe-se a pensar ....

Os contrastes são sempre atraentes.

Não me digam que não é um pensamento loiro/Kafkaniano.....

Anónimo disse...

Seve disse....

Lady Dy, a tal adorada pelas ditas maiorias, foi a Angola visitar os meninos vítimas das minas; pois sabem com quem ela iria casar? esse mesmo Dody Al Fayet (creio que seria este o nome), um dos maiores negociantes de armas do mundo (mesmo sendo filho de quem era), aonde se incluem obviamente as tais minas.

Mas olhem que, embora querendo parecer, a Lady Dy não era ingénua......que seria então?

Anónimo disse...

“Crise do capitalismo acentua a vaga migratória dos trabalhadores pobres
Manuel Vaz (*) - Sexta-feira, 21 Agosto, 2009
A crise sistémica do capitalismo está a acentuar a vaga migratória dos trabalhadores pobres oriundos de todas as regiões do mundo onde a dominação colonial e neocolonial cavou um fosso profundo entre zonas de acumulação capitalista e zonas de espoliação, entre os centros de desenvolvimento industrial e as vastas zonas de pilhagem de matérias primas e expropriação do campesinato.

Opulência num reduzido pólo de sociedades dominados pelas plutocracias monopolistas, pauperização crescente em África, Ásia e América Latina. Morre-se de fome aos milhões por esse mundo fora, precisamente num momento da história da humanidade em que detemos a capacidade técnica de entrar no reino da abundância: o aparelho agro-alimentar actual tem a capacidade de alimentar 12 mil milhões de pessoas (segundo o relatório mundial da FAO de 2006 sobre a alimentação) e somos “apenas” 6,2 mil milhões !…

As fortalezas imperiais, tais como a Europa e os Estados Unidos, tentam (inutilmente) barrar o caminho à imensa vaga de famintos e desesperados que fogem ao desastre, opondo-lhes toda a espécie de barreiras físicas. O muro metálico e de arame farpado que separa a fronteira entre o México e os Estados Unidos é, deste ponto de vista, um monumento de imbecilidade humana inacreditável! “

texto completo em :http://www.jornalmudardevida.net/?p=1705

FR

mariabesuga disse...

O mundo vive nesse contraste brutal.

A par convivem a maior ostentação de riqueza com a maior evidência da pobreza...

Aqui só se vê/sente a pobreza...

BjAbraço Kim

Osvaldo disse...

Kim;

Infelismente já vi isso em várias partes do Globo e por vezes em países "insuspeitos".

Mas como já disse uma vez num artigo que escrevi para um jornal, a miséria continua a ser um grande negócio para alguns governantes ditos "intocáveis".

Um abraço, Kim.

Ana e Osvaldo