Era hoje, mãe! Era hoje!
Lembro-me cada vez mais dos teus conselhos e do que recordávamos da tua juventude. Das coisas que me contavas quando atravessavas a vida. Dos gélidos invernos em que me aquecias as noites.
Do anoitecer quente de Agosto em que aninhava a cabeça no teu regaço, quando te sentavas na granítica laje da entrada da casa da avó. Da tua mão a afagar-me os cabelos até adormecer. Dos figos que a frescura da manhã nos oferecia, quando despertava um dia mais. Da melancia que devorávamos aos molhos, qual harmónica bem soprada. Da pequena sesta a que a canícula nos obrigava. Das férias na Beira ao findar do dia, descalços regando o milho e sentido a frescura da água do poço beijar-nos os pés.
E depois …
Da saudade em que a minha ausência, no meio do mundo, te afundou. Da distância madrasta que proibia os nossos beijos. Da esperança mútua, do meu regresso um dia. E depois ainda …
Dos teus olhos azuis, rivais dos céus.
Da manhã malvada que te roubou o riso e apagou a alma.
Julgava ver-te envelhecer. Pensava seres eterna.
Por cá, o pai te vai carpindo. As minhas irmãs, julgo que também.
Parabéns Ana, minha mãe, mas…
Queria tanto ter-te aqui!
Lembro-me cada vez mais dos teus conselhos e do que recordávamos da tua juventude. Das coisas que me contavas quando atravessavas a vida. Dos gélidos invernos em que me aquecias as noites.
Do anoitecer quente de Agosto em que aninhava a cabeça no teu regaço, quando te sentavas na granítica laje da entrada da casa da avó. Da tua mão a afagar-me os cabelos até adormecer. Dos figos que a frescura da manhã nos oferecia, quando despertava um dia mais. Da melancia que devorávamos aos molhos, qual harmónica bem soprada. Da pequena sesta a que a canícula nos obrigava. Das férias na Beira ao findar do dia, descalços regando o milho e sentido a frescura da água do poço beijar-nos os pés.
E depois …
Da saudade em que a minha ausência, no meio do mundo, te afundou. Da distância madrasta que proibia os nossos beijos. Da esperança mútua, do meu regresso um dia. E depois ainda …
Dos teus olhos azuis, rivais dos céus.
Da manhã malvada que te roubou o riso e apagou a alma.
Julgava ver-te envelhecer. Pensava seres eterna.
Por cá, o pai te vai carpindo. As minhas irmãs, julgo que também.
Parabéns Ana, minha mãe, mas…
Queria tanto ter-te aqui!
15 comentários:
Mãe...
Gosto tanto de dizer Mãe
Gosto tanto ser chamada de Mãe
Hoje deixo-te o meu afago
Isabel
Abraço / jc
Um beijinho, para ti.
Eu ainda posso dizer Mãe à minha, pelo telefone, mas durante quanto tempo ainda ? Já fez 88 anos e tenho sempre receio de uma chamada telefónica dizendo ... que partiu para sempre. Tento preparar-me à ideia mas já é dificil de imaginar , então a realidade deve ser terrivel ! Mas a fé ajuda os crentes que acreditam na vida após a morte !
Um beijinho amigo
P.S. O meu marido não conhece o Zé da Viola....
Como o tempo foi curto, quando assim é.
Eu agora dou comigo,a recordar as pequenas coisas, em que a fiz sofrer e queres crer, que está lá sempre o sorriso de Mãe.
desculpa ,estou a falar da minha e hoje também lembro a tua e não é por solidariedade,também me viu crescer.
Saudade da D.Ana
Mãe, Kim! Como tu, também eu perdi a minha. Como tu, sinto uma enorme saudade do seu carinho, dos seus beijos, dos seus olhos de mel, escorrendo amor, quando fitava os filhos. Ontem, 22 de julho, teria feito anos a minha Avó. Foi dela que falei nos meus "alcatruzes". Outro amor, outra falta, que me dói muito. Quanto mais o tempo passa, mais profunda é a dor e a saudade, daqueles que amamos e partiram. É certo, que ficam outros amores, companheiros, filhos, netos(no meu caso), mas não enchem o vazio que os outros deixaram.
Hoje, envio-te daqui, um beijo e a minha total compreensão, pelo que sentes.
Saudade, é uma palavra linda, mas doi muito.
Maria2
Grande abraço, Kim.
Isto é o que eu chamo de agradavel saudade.......aquele que nos faz deitar uma lágrima de alegria, felicidade por termos tido alguem ao n/lado que tanto amamos e que nunca esqueceremos.
Je t'embrasse tres fort....
Quando no 10 de Julho (dia da Raça, dia de Portugal) vejo as condecorações, nunca lá vi nenhuma das nossas Mães de Portugal; só lá vi a Drª. Beleza, a Drª. Ana Gomes, a Drª. Rita Sampaio (mulher do mongolóide-agora em su-sítio- IANT*), a Drª. Cavaco Silva, a Drª. Manuela Eanes, etc.etc..
Mas, sinceramente, heroínas foram as nossas Mães que, toda a vida, labutaram, se sacrificaram, quase se imolaram por nós, MULHERES que comeram o pão que o diabo amassou.
As do 10 de Julho decerto que terão criados para tudo até pra lhes criarem os filhos, tudo lhes caíu do céu, até os títulos de Drªs., assim até as nossas Mães eram mil vezes mais heroínas!
Um abraço para ti amigo Kim e para todas as nossas MÃES
Seve
*IANT-Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos - mais um tacho!
*******MÃE*******
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Bjos e Abraços
O.R.
KIM!
DESDE QUE LI A TUA HOMENAGEM A TUA MÃE, QUE FIQUEI A PENSAR O QUE ESCREVER.
POIS EU TAMBÉM PERDI A MINHA HÁ 13 ANOS, AINDA JOVEM E COM TODA ALEGRIA DE VIVER, MAS O SENTIMENTO DE SAUDADE QUE NUTRO É UM POUCO DIFERENTE, MAS É SEMPRE COM MUITA ALEGRIA QUE LEMBRO E QUE FALO DELA.
UMA LOURA, EXUBERANTE, IRRADIANTE, OTIMISTA, FELIZ, ERA ASSIM A MINHA "MULHER MARAVILHA".
ALGUNS A CHAMAVA DE CINTILANTE, CHEGARAM ATE A ESCREVER: QUE ELA OFUSCAVA ATE UMA NOITE DE LUAR.
ACHO QUE EXAGEREI! POIS A HOMENAGEM ERA PARA A TUA MÃE.
UM BEIJO NO TEU CORAÇÃO! CURTE A TUA SALDADE!
SPUK!
Sem comentários!
Até breve.
***MÃE***
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Bjos e Abraços
O.R.
Porra ,não está prefeito
mas está melhor.
é o que se pode arranjar.
O.R.
Aqui se pode vsr que o Kim é uma pessoa muito especial,tudo que tem no coração sai-lhe pela boca,é dificil encontrar pessoas assim,a maioria é orgulhosa,arisca,egoísta e sei lá que mais,gosto de pessoas assim são dos meus e acho que aquilo que escreveu aqui prova que na verdade nós as mulheres somos as rainhas do mundo,obrigada pela homenagem,beijo grande, já tenho saudades de falar contigo Maria das Caldas
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