11 de abril de 2007

Liliana Bizineche



Lili, romena de coração e portuguesa por adopção convidou-me para assistir a um dos seus concertos. E aceitei.
Professora na Universidade de Évora e mezzo-soprano de gabarito, no palco do mundo, a Lili tem a simplicidade de menina órfã. Falta-lhe apenas, a ligação que o holocausto devorou.
Charlotte, em Werther de Massenet, foi o mote, para o início duma carreira de sucesso.
Distinguida com vários prémios em todo o mundo, cantou agora no Museu dos Coches, que foi pequeno para albergar os seguidores da diva.
A Lili cantava e o silêncio escutava. Maravilhosa!
Rossini aplaudiu.
A minha querida Lili é uma mulher espantosa.
Brevemente noutro palco, quando Chopin pianar.

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