Todas as manhãs eram submersas. Todas as tardes, despidas. Todas as noites, obscuras.
Magotes de moçoilos aprumavam-se em longas filas no silêncio do claustro.
As clericais habituações, comandavam o nascer da puberdade.
O Latim e a Estilística, fervilhavam os neurónios adormecidos. O recolhimento tolhia-se austero.
No enorme templo cruzaram-se as tribos de Canaã. Nele ficaram sepultadas esfíngicas figuras que o tempo esqueceu.
Depois … a busca incessante da terra prometida.
Às vezes - o regresso ao raiar da primavera!
Às vezes - o regresso ao despertar da consciência!
Seminário do Fundão – muitos anos depois!
Ali me adormece o olhar!
Magotes de moçoilos aprumavam-se em longas filas no silêncio do claustro.
As clericais habituações, comandavam o nascer da puberdade.
O Latim e a Estilística, fervilhavam os neurónios adormecidos. O recolhimento tolhia-se austero.
No enorme templo cruzaram-se as tribos de Canaã. Nele ficaram sepultadas esfíngicas figuras que o tempo esqueceu.
Depois … a busca incessante da terra prometida.
Às vezes - o regresso ao raiar da primavera!
Às vezes - o regresso ao despertar da consciência!
Seminário do Fundão – muitos anos depois!
Ali me adormece o olhar!
10 comentários:
Fico, sempre, com a idéia que o Seminário é um sitio escuro e frio.
Onde há meninos que não gostam de estar... e querem sair.
... Meninos amordaçados e desviados da sua própria liberdade.
Um beijinho, para ti ;)
Ñem sempre é assim Carla.
O problema maior dum Seminário, naquela altura, era a rigidez e a disciplina imposta. Eu, como sou um cara alegre e sempre bem disposto, levava aquilo a brincar.
Mas era complicado, porque era uma criança (10 anos)e só via a familia de três em três meses, o que me provocava nostalgia e saudade.
Apesar do lado negativo e sombrio que evoco na crónica, gostei imenso de por lá ter passado.
Fiquei mais rico cultural e espiritualmente, para assim poder decidir os caminhos que queria trilhar.
Não fiquei traumatizado, até porque fui eu que para lá quis ir.
Hoje já não o seria, de certeza absoluta, mas gostaria de ter sido padre.
Cada vez que por lá passo não resisto e ... entro.
premier mai, bom dia de trabalho!!!
Grande abrço e até muito brève...augusto!!!
O Seminário de Almada era o meu jardim.
Uma grande quinta, com uma vacaria,
que vendia leite a particulares.
Nunca me fartei de lá brincar. A minha avó materna morava na Rua Manuel Sousa Coutinho, mesmo em frente, brincavamos no adro da igreja e por toda a quinta, o Padre
Director(penso que assim se chamava)era muito divertido, ajudava também, ser muito rabina e curiosa, escapava-me por lá, sem que ninguém me visse.
Na cozinha havia sempre biscoitos e uvas e quanda saia... sempre segura e de nariz arrebitado ia direitinha, a um grande portão.
Mais tarde voltei a entrar, porque
fizeram um cortejo histórico e foi lá que os participantes se vestiram.
Para mim, o Seminário só me deixou
boas recordações........
bjinhos
Outros tempos,outras vontades,outros pensamentos,outros ensinamentos,outros rigores,outros olhares,outros dias e noites,outros homens,outros espiritos presos e «submersos» pela cortina sombria de um passado ainda muito recente para muitos de nós.
Mas, «Ás vezes-fim de semana».
Até breve Kim.
Já agora,que tál fotografo?
David.
Pela qualidade do ex-seminarista Kim, percebe-se que esse é ou foi um óptimo Seminário.
Uma bela casa, por onde tambem eu tive o privilégio de passar... Saudade.
Tambem eu passei pelo Seminario do Fundao,que ainda hoje recordo com saudade e nostalgia. Posteriormente transitei para o Seminario da Guarda de onde sai porque entendi que o caminho tracado para mim, nao passava pelo sacedocio. Como "Kim" disse o problema dos Seminarios de outrora era a rigidez da disciplina imposta, que algumas vezes se tornava em abuso fisico atraves de castigos corporais, que eu presenciei.
P.S. Este comentario foi escrito com um "english keiboard" sem assentos ou pontuacao , porque eu vivo nos Estados Unidos.
Amigos ex-seminaristas do Fundão!
Inevitavelmente que o Seminário deixa marcas em todos nós, com coisas boas e más.
Recordamos as más com nostalgia e as boas com a certeza que talvez esse percurso nos tenha ajudado a vingar na vida seja na Pensilvânia ou no Tibete. Um abraço aí para os Estados Unidos, onde de vez em quando vou. Quanto ao keyboard não há problema, a gente entende-se até porque um ex-seminarista não dá erros ortográficos (por norma).
Ao Ricardo (do comentário anterior) também um abraço dum agora lisboeta.
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