A lacrimejante manhã augurava um dia difícil. Muitos anos depois duma tropa a sério eis que chegou o dia que reavivou memórias e forças já esquecidas. Para se ter a coragem de fazer, é preciso ter medo. Sem medo não há coragem.
Sabendo que a ração de combate me esperava, banqueteei-me com um divinal pequeno almoço. Sumo de tangerina, ovos, cogumelos, presunto e fruta de Alá, davam-me em força o que não podia faltar em coragem.
À chegada à Base Aérea de S. Jacinto, revivi o espectáculo “dejá vu” dos filmes americanos.
Sabendo que a ração de combate me esperava, banqueteei-me com um divinal pequeno almoço. Sumo de tangerina, ovos, cogumelos, presunto e fruta de Alá, davam-me em força o que não podia faltar em coragem.
À chegada à Base Aérea de S. Jacinto, revivi o espectáculo “dejá vu” dos filmes americanos.
Acabaram de chegar ao inferno. Para lá desta porta, nada mais será como dantes … blá, blá, blá, - lá ia pragejando o Coronel Medina de Sousa.
Toda a manhã foi de preparação com pequenos exercícios físicos e de ordem unida.
Foi giro de ver. Era um grupo coeso, num misto de gente jovem, velhos barrigudos e lindíssimas mulheres de tomates. Adorei a coragem das mulheres, não os tomates.
Julgávamos fazer parte do programa, um salto de pára-quedas. Assim não foi. O mais parecido com isso foi um salto da torre que serve de preparação para o decisivo salto.
Não deixa de ser uma sensação de queda do vazio em que de repente se é estancado da queda, abraçados que estamos em correias e fivelas por tudo quanto é sítio. Depois é só deslizar por ali abaixo, suspensos num cabo por uma roldana.
O médico e os paramédicos presentes asseguravam, como asseguraram, os pequenos acidentes que sempre acontecem nestas coisas.
Rapel, slide, escalada, paliçada e obstáculos, emolduravam o resto do programa.
Toda a manhã foi de preparação com pequenos exercícios físicos e de ordem unida.
Foi giro de ver. Era um grupo coeso, num misto de gente jovem, velhos barrigudos e lindíssimas mulheres de tomates. Adorei a coragem das mulheres, não os tomates.
Julgávamos fazer parte do programa, um salto de pára-quedas. Assim não foi. O mais parecido com isso foi um salto da torre que serve de preparação para o decisivo salto.
Não deixa de ser uma sensação de queda do vazio em que de repente se é estancado da queda, abraçados que estamos em correias e fivelas por tudo quanto é sítio. Depois é só deslizar por ali abaixo, suspensos num cabo por uma roldana.
O médico e os paramédicos presentes asseguravam, como asseguraram, os pequenos acidentes que sempre acontecem nestas coisas.
Rapel, slide, escalada, paliçada e obstáculos, emolduravam o resto do programa.
A chuva e as condições da aventura, impediram melhor suporte visual
Era já noite quando os Bravos da Companhia deixaram para trás, dúvidas e temores.
Era já noite quando os Bravos da Companhia deixaram para trás, dúvidas e temores.
No dia seguinte, antes do regresso, passeei-me pela Veneza do Norte, na companhia dos meus amigos Estrelinha do Norte e David, que me foram visitar. Uns carapauzinhos fritos com arroz de tomate (estávamos em maré de tomates) regados com Tapada de Coelheiros, colmataram todas as rações de combate.
Às vezes - sonhar é possível!
Às vezes - o sonho acontece!
Às vezes - o sonho acontece!
13 comentários:
Pera aí, Kim;
E nós que subimos a montanha, este domingo bem cedo e olhavamos todos os aviões que passavam, e foram muitos, pra ver os "homes" saltarem lá com aquelas coisas que parecem guarda chuvas às cores.. e não saltou ninguém?!...
Ainda disse pra Ana; Aquele que saltar com uma bandeira verde é o J/C ou o Seve. Aquele que saltar com uma bandeira vermelha é o Kim ou o Jerónimo de Sousa e aquele que salta sem nada, nem bandeira nem guarda chuva porque esqueceu de se equipar, é o... Sócrates!...
Bem que passamos o fim de semana a olhar pro ar... Passar aviões, passaram. Passar uma aves esquisitas,... passaram, mas "homes" a saltarem?!..., nem vê-los.
Um abraço,caro Kim desculpa a brincadeira, e esperamos que a experiência tenha sido inesquecivel.
bjs para L&L
da Ana e Osvaldo
Ora aqui está um valentão, que só deu um pulito de um degrau.
Pois dentro de dias, mulher com tomates, veremos a sério.
A sportinguista, Maria de Lourdes Borges de Castro com 87 anos vão dar o primeiro salto de paraquedas da sua vida.
Já sei que vão dizer que é "maluca".
Acho o mesmo, mas ouvi dizer pela sua boca e na televisão, que com a sua idade não tem nada a perder.
Kim, estes momentos ajudam-nos a viver... São. sublimes...
abraço
Ufa, té que'nfim sei que sobreviveste a mais uma das grandes!
Para a próxima vai ser a valer e aí não haverá tomates que te valham! nem os teus nem os dos outros servirão de algo! Tenho por norma juntar-me ás forças que a todos regem, e deixar-me ir na onda e assim; se algo acontecer, estava no percurso.
Pelo menos ficamos a saber que és corajoso quanto baste, mas isso já todos sabiamos que o nosso Kim do metro'oitenta e cinco é capaz de proezas bem maiores!
Gostei de saber que tudo acabou bem só o raio do tempo é que estava péssimo. Valente Kim, vou condecorar-te com a medalha da Dolce que é toda feita de amor, carinho, ternura!
(ah, claro que há mulheres com mais tomates que muito homem, seja lá para o que for nessas horas e noutras elas estão sempre presentes!
E de certezinha que estás feliz e levavas a bandeira vermelha escondida no bolso para desfraldar ao vento! Valente Kim.
... e passei eu o dia a olhar prós céus à espera de te ver. Assim não vale. O prédio onde moras é mais alto. Pra quê ir tão longe? Ah! já sei...jantar com a Isabel e o David justifica sempre a viagem. :)
jc/.
Acabo de ler: Jesus não salva. Goleia!
«A sorte protege os audazes»
«Mais suor menos sangue»
Quantas mais siglas iria eu escrever para este ( boina verde)
formado depois dos cinquenta.
Com esta boina e com o seu cascol de lampião, faz dele um verdadeiro português que apesar de viajar pelos cantos mais recônditos do mundo volta sempre prós amigos.
Um abraço do jrom
E eu a pensar que ias sobrevoar o Estádio para ver o jogo Benfica-Porto e cair de paraqueda no fim do jogo para festejar a vitória....
É bom, de vez em quando, às vezes no fim de semana - voltar uns anitos atrás e reviver umas experiências passadas, desde que sejam boas !
Valente amigo Kim !
beijinhos
Verdinha
Como nos velhos tempos comete a ração que te era destinada....:)
È sempre bom recordar.....é sempre bom reviver.....
e ás vezes é sempre bom achar que se é um Bravo da Companhia.
Beijokitas
O melhor para as boas vindas à Primavera.
Veneza do Norte, um vento bom, pasteis de Aveiro e a melhor companhia...
Um beijinho
Isabel
Andaste a brincar aos soldadinhos de chumbo? Fica-te bem a farda. Pena a chuva ter estragado a festa.
Por favor Kim, não chames a Aveiro a "Veneza Portuguesa", é a Rainha da Ria.
Beijinhos
Maria
Gosto muito de sonhar
quando o sonho acontece.
Mas lá cair e saltar,
confesso, não me apete.
O meu Bravo aos Bravos da Conpanhia.
Escapaste. Que alívio! Que alegria!
Abraço
André Moa
Agora a Torre, para a próxima o C-130.
Kim, então não apareces para a festa do resteas? o pessoal já lá foi todo (quase, só espero por ti para mudar o post) já tens mais que filmar e em breve, palavra de Dolce.
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