12 de março de 2008

Paixões


Esta foi uma das minhas inatingíveis paixões. Até um dia, como tudo.
Comprar um colar de pinhões era uma hercúlea tarefa.
Primeiro, era preciso arranjar “a massa” e não era nada barato. Depois, dava um prazer do “caraças” descascar e comer os pinhões, um a um.
Eu era um puto de sorte. Raramente havia uma feira onde não sacasse um colar destes aos “velhotes”.
Desde miúdo que sou um mar de paixões. Pudera!
Uma Laranjina C, um chocolate Regina com creme de ananás e uns rebuçados de eucalipto, faziam de mim o puto mais feliz da terra.
Um dia, apareceram as coisas fáceis e perdi o encanto.
Depois, fartei-me delas e desejei voltar às preces de menino!

10 comentários:

Carla D'elvas disse...

Partilho, contigo, as minhas memórias:

- faço parte da geração do iogurte

- da coca-cola

- caramelos made in badajoz

- SANTINI :)

- SAUDADINHAS do dramático

- piscina estoril sol/tamariz

- afrontar os mais velhos ;)

... hoje, as minhas PAIXÕES são outras.
:)

Anónimo disse...

Um tempo de menina…
Uma agulha, linha e muitos pampinos amarelinhos faziam as minhas delícias de menina.
Colares, pulseiras e coroas que durante algumas horas me faziam sentir princesa.
Brincadeira que às vezes é bom recordar
Quando chegar a Primavera, apanharei florinhas pequeninas e amarelinhas para fazer um colar

Às vezes é bom ser menina outra vez…

Isabel

Anónimo disse...

OH!!!!!!!!!!!!
SERÁ QUE O MEU AMIGO KIM, TÁ SAUDOSO, DEPRESSIVO, OU NOSTAUGICO?

MAS É SEMPRE ASSIM, QUANDO ATINGIMOS OS NOSSOS ALVOS, QUANDO FAZEMOS AS CONQUISTAS, AS COISAS PERDEM O TESÃO.
E AS VEZES ATE AS DESCARTAMOS, OU VEMOS QUE AQUILO QUE TANTO QUERIAMOS, NÃO É ASSIM TÃO IMPORTANTE, OU NÃO ERA TÃO BOM COMO IMAGINÁVAMOS.

BEIJOS.

SPUK

Anónimo disse...

A tarefa de ser timoneiro da embarcação da amizade, não é fácil.
O enleio dos sentimentos é lixado,por vezes arrasta-nos até à nostalgia.
Sai dessa kim!queremos mais do teu melhor produto.
Também não sei,se estás a querer partilhar algo novo,embora pense,que as boas varas,vergam ,mas não partem

Rita Loureiro disse...

Saudades,Kim, é comermos a comidinha dos nossos avós, dos seus mimos,de passear ao fim da tarde no jardim,de comermos os chapéus de chuva de chocolate da Regina,e dos ratinhos de chocolate com recheio....temos sempre uma criança dentro de nós, temos medo é por vezes de a demonstrar...
Bjs Rita

Anónimo disse...

Tenho saudades disso tudo e, da mão de meu avô que nunca me deixou cair...
Dos colares de pinhões, até pulseiras fazia... o meu avô Henrique comprava-me tudo. Foi um infancia feliz.
CANADA DRY era a minha bebida favorita, além do chocolates regina, e do rebuçados de seiva de pinheiro.
Um dia acordei e..........
ficaram as saudades em mim.
Se calhar sou feliz e não sei.....
bjinhos
bela

Anónimo disse...

Todos os anos o meu Pai me comprava desses colares de pinhões, da feira da Golegã. Nunca os comia, porque andava com eles ao pescoço até se desfazerem. Que saudades me fizeste, dos colares de pinhões, dos brincos de cereja, de tudo o que fazia a minha felicidade nesses tempos!
Maria 2

Anónimo disse...

Apesar de ver esses colares quase todos os dias,ainda não comi nenhum,é que não gosto muito de pinhões,mas, os chapelinhos de chocolate,o comacompão,e aquele que tinha um nogat lá dentro com prata azul,todos da Regina,eram mesmo uma maravilha,estes de agora não prestam,os esticas que vendiam na porta da escola e a Larangina C,tudo desapareceu ,qualquer dia só em comprimidos.Que tal um comprimido de amor, ou um de chocolate anos 60,ou ainda um de saudade.Então Quim já desenhas?Um dia inteiro a ver a Minela a desenhar com gráfite deves de estar um craque,é preciso é treino.Beijinhos da Maria das Caldas

Anónimo disse...

Olá kim.
Eu cá me contentava com as pevides de abobora que roubava á minha mãe e avó,quando estavam a secar na eira,pirolitos éra quando o rei fazia anos,matar os irrequietos pardais era com fisga,(felizmente não era fácil),e o melhor era trepar a uma árvore e comer o fruto lá em cima,e maior adrenalina se a arvore fosse dos vizinhos,(hi tantas).
Comboio era só prós da cidade!
Cá,nós andavamos de carro de bois.
Um abraço do David.

Anónimo disse...

Pois é pessoal. Lembraram-me mais algumas quase inatingiveis doçuras.
Canada Dry, chápéus de chuva de chocolate e pirolitos, também faziam parte dos meus desejos.
Ai é verdade, e o picolé?