27 de agosto de 2013

Bem vindo - vizinho!

Não sei se é habitual, mas parece que sim!
Nos Estados Unidos, esse pais tão controverso no bom e no mau, acontece de tudo. 
Desta vez, tocou-me a atitude do vizinho do Bruno que, provavelmente, desejando ter ali à mão um amigo, lhe deixa na caixa do correio uma garrafa de champagne Remy Martin, com uma cartinha desejando-lhe as boas vindas, já que o Bruno só há dois meses mora no local.
Adorei a atitude!
Eu, que gosto de me dar bem com todo o mundo, vou começar agora a comprar garrafas de champagne e a distribui-las pelos meus vizinhos dos blogues e do facebook.


24 de agosto de 2013

Toupeiras no jardim


Satisfeita que foi a curiosidade de ver o bichinho de perto, que não pára de revolver o jardim do Bruno, eis que ...  adeus toupeirinha e VIVA A LIBERDADE!


Quem diria que uma coisa tão pequena faz tanto estrago? 
Todos merecem viver!

19 de agosto de 2013

Adeus amigo!



Meu querido amigo - já tenho tantas saudades tuas!


No dia 15 de Abril de 2008, dia do seu aniversário, escrevi-lhe isto:

Meu querido amigo.

Mais um ano passou.
Mais sabedoria absorveste.Mais caminhos desbravaste.
Tens sabido lidar com todos, porque de ti, todos gostam.
O que eu gosto de ti, digo-to em cada gesto, a cada momento. Como amigo. Como homem.
E já lá vão trinta anos.
Que sorte a minha! Como fui eu ter amigos assim?

O meu amigo Joaquim Cachaço, tem algumas parecenças comigo.
Também é Quim. Tem uma paciência de santo. Dá-se bem com toda a gente. E … adora jogar à bola.
Aqui, temos uma pequena diferença – ele é bom jogador e eu não. Apesar de não me passar a bola, perdoo-lhe porque ele diz que um avançado está lá para marcar golos, não para passar bolas.
Jogou alguns anos no Estrela da Amadora e nessa altura eu chamava-lhe, Marlon Brandão, porque era parecido com um avançado do Sporting, com uma farta cabeleira, como a sua.
Fizemos grandes jogatanas e sofremos com algumas derrotas, mas isso já lá vai!
Profissionalmente, o Cachaço é docente, e todos os seus alunos, nele encontram um amigo.
É duma educação inusual.
É um amigo, a quem há muito agradeço ser meu amigo.
O Cachaço semeou um filho – O André - com quem troco dissertações sociais e humanas. A Filosofia, controla-lhe os dias.
Meu velho amigo, sportinguista ferrenho, precisava de te dizer, o quanto gosto de ti!

Viveu como grande homem, morreu o meu amigo!


Hoje estou de rastos. Nem sabia que se podia rastejar no paraíso.
Morreu um amigo de tantos anos, fiel como poucos, justo como menos ainda.

E foi isto o que eu lhe disse, porque no dia a dia eu o venerava.
Quis o destino que ele partisse, num dia em que eu não poderia estar junto dele, pois os milhares de quilómetros que nos separam, não mo permitem.

Vou sentir a falta das tuas constantes visitas e das nossas conversas, sobre tudo e sobre nada.
Tive a sorte de te dizer em vida tudo quanto agora repito!


Estás para mim, como Jojo estava para Brel

Descansa em paz meu amigo

18 de agosto de 2013

No paraíso!



O paraíso existe!
Não aquele dos querubins e serafins, antes sim o terreal, o de Steinbeck, a leste!
Perde-se um gajo por uns dias de repouso e reflexão, quando à frente dos nossos olhos, no outro lado do nosso mar, está tudo o que se quer, mesmo que já se tenha tido, de tudo um pouco na vida.
O paraíso é afinal, a natureza e a simplicidade das coisas, não os arranha céus e o consumo exacerbado.
Quando já se vive um dia de cada vez, nada mais resta do que viver com a certeza de que já não há certeza de nada. 
Apenas duma!

Ao meu filho Bruno e à sua maravilhosa Ana, a felicidade de estar entre eles.