13 de abril de 2012

Teatro Nacional D. Maria II

Ontem à noite, estreou-se a peça "Onde estavas quando criei o mundo". Durante os próximos trinta dias, estará em exibição, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Durante uma hora e cinco minutos, a grande actriz, minha querida amiga, Manuela Couto, sozinha em palco, num monólogo arrepiante, veste a pele duma mãe que mata o próprio filho, em luta com as cegas normas da sociedade.

Um espectáculo a não perder!

Uma mulher defende-se em tribunal após ter despedido o seu advogado oficioso, iniciando as suas alegações finais com o propósito de explicar o seu crime. Embora não seja claro de inicío as circunstâncias do crime pelo qual a mulher responde, acto mais hediondo não parece haver. A ré é acusada de filicídio. O que leva uma mãe a este acto extremo? E como explicá-lo?

Com a progressão da peça que se divide entre as últimas declarações da mãe/arguida para o tribunal e, em jeito de flashback, os momentos que antecederam o acto pelo qual está a responder, percebemos que a morte do filho poderá ter sido um acto de piedade, devido ao sofrimento deste, numa circunstância em que a eutanásia não é legal ou aceitável ...

11 comentários:

SEVE disse...

Ó Kim, sabes quem será o autor desta peça ("Onde estavas quando criei o mundo")?

Maria disse...

Meu amigo Kim:
Vou tentar ver a peça. O João não gosta muito de Teatro, eu adoro.
O tema é interessante. Sou um bocadinho a favor da Eutanásia. Admiro a Manuela Couto. Deve fazer um grande papel.
Beijinhos
Petite, a tentar ser ex-fumadora.

Elvira Carvalho disse...

Deve ser muito interessante. Pena que eu não consiga vê-la. A menos que algum dia venha aqui para o auditório do Barreiro.Um abraço e bom fim de semana

São disse...

Como sou a favor da eutanásia, só se não puder não irei.

Bom final de semana, amigo meu

Janita disse...

Olá querido Kim!
Vou esperar que esta peça venha até à Cidade Invicta, pois fiquei bastante interessada em ver.
O tema tão controverso e o facto de ser a actriz tua amiga, Manuela Couto, a única personagem em palco, já são motivos para me aguçar a curiosidade.
Por acaso há ainda outro...
O autor desta peça teatral!
Artur Ribeiro, que se estreia como autor! Também será ele alguém que tu conheces?!
Vamos lá ver se serão apenas os lisboetas a ter esse privilégio.

Kim, vi que me adicionaste ao grupo GT, mas ainda nem fui ao FB ver as fotos que tu e os os teus amigos têm publicado. Recebo as notificações no meu e-mail; este fim de semana irei ver tudo.

Beijinhos, Kim! Espero que esteja tudo bem contigo.

rosa-branca disse...

Olá Kim, é realmente um tema bastante interessante. Sou a favor da eutanásia em situações que já nada se pode fazer e para evitar o sofrimento. Deve ser uma peça muito interessante. Cá em casa só eu gosto de cinema e teatro. Além disso tenho uma menina com 84 anos que precisa de cuidados diários, mas a toda a hora. Bom fim de semana e beijos com carinho

Teté disse...

Bom, sou mais uma adepta de teatro, vamos ver se consigo ir ver esta peça. Obrigada pela dica... :)

Beijocas, Kim!

Zé do Cão disse...

Kim
Acompanhei a par e passo o caso do gallego que fez eutanasia a si próprio. Matando-se com cianeto.
Tantas vezes pediu que o matassem, foi-lhe sempre negado, até que arranjou uma colaboradora e fê-lo.
Tenho mesmo o seu livro, parte contado por ele. É impressionante.
Gosto muito de teatro mas não era capaz de assistir a esse espectáculo.

o meu abraço

Magia da Inês disse...

♫♫°º Olá, amigo!
¸.•°`♥✿⊱╮

Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil
º°❤.•°º╮

Branca disse...

Olá Kim,

Deve ser um espectáculo muito forte e inquietante, o que faz subir a minha admiração pela Manuela Couto. Só uma grande actriz aguenta um monólogo dessa natureza, durante uma hora.

Considero extenuante.

Beijinhos
Branca

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Gostaria de assistir à peça, mas um imenso oceano me separa do Teatro Nacional D. Maria II"...

Fico aqui, esperando que sua amiga, atriz Manuela Couto, faça uma tournée à Fortaleza...Quem sabe?

Um beijo, Kim, bom domingo"