Exmº Senhor Ministro da Defesa
Venho deste modo explicar-lhe uma situação que tem vindo a ocorrer de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de V. Exª.
Tenho vinte e quatro anos e fui esta semana chamado para ir para a tropa. Sou casado com uma viúva de quarenta e quatros anos, mãe duma jovem de vinte e cinco anos, da qual sou padrasto. O meu pai por sua vez casou-se com esta jovem.
Neste momento o meu pai passou a ser meu genro uma vez que se casou com a minha filha.
Deste modo a minha filha, ou chamemos-lhe enteada, passou a ser minha madrasta uma vez que é casada com o meu pai.
A minha esposa e eu tivémos no mês passado um filho. Este filho tornou-se irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é irmão da minha madrasta.
O meu filho é portanto o meu tio!!!
A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas meu neto por ser filho da minha enteada, filha da minha esposa.
Desta maneira, sou o irmão do meu neto!!!
E como o marido da mãe duma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou pai de minha esposa e irmão do meu filho!!!
Resumindo: sou avô de mim mesmo!!!
Deste modo, Senhor Ministro, peço-lhe pacientemente que estude o meu caso, pois a lei não permite que, pai, filho e neto, sejam chamados à tropa na mesma altura.
Os meus cumprimentos
Venho deste modo explicar-lhe uma situação que tem vindo a ocorrer de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de V. Exª.
Tenho vinte e quatro anos e fui esta semana chamado para ir para a tropa. Sou casado com uma viúva de quarenta e quatros anos, mãe duma jovem de vinte e cinco anos, da qual sou padrasto. O meu pai por sua vez casou-se com esta jovem.
Neste momento o meu pai passou a ser meu genro uma vez que se casou com a minha filha.
Deste modo a minha filha, ou chamemos-lhe enteada, passou a ser minha madrasta uma vez que é casada com o meu pai.
A minha esposa e eu tivémos no mês passado um filho. Este filho tornou-se irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é irmão da minha madrasta.
O meu filho é portanto o meu tio!!!
A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas meu neto por ser filho da minha enteada, filha da minha esposa.
Desta maneira, sou o irmão do meu neto!!!
E como o marido da mãe duma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou pai de minha esposa e irmão do meu filho!!!
Resumindo: sou avô de mim mesmo!!!
Deste modo, Senhor Ministro, peço-lhe pacientemente que estude o meu caso, pois a lei não permite que, pai, filho e neto, sejam chamados à tropa na mesma altura.
Os meus cumprimentos
Assinado - avô, pai e filho
10 comentários:
dispensava-te imediatamente.
Obrigado pelo almoço. No local onde há a máquina "Multib" havia uma obra
no meia da rua e portanto estava um policia a não deixar parar. Quem se lixou foste tu, que não te paguei.
Prometo-te um café, chá ou laranjada na casa das tortas. Está bem?
abraço
Kim
Este ainda tinha uma família mais estranha do que a minha.
Que grande confusão.
Já conhecia a história, mas voltei a rir-me.
Beijinho
Maria
No nosso país esse problema já não se coloca. Já não há serviço militar obrigatório.
Já conhecia a historieta, que nos baralha completamente. Mas não sabia que servia de desculpa para escapar da tropa... Isto na época em que ainda era obrigatória! :)
Beijocas, Kim!
Oh Kim,
fiquei completamente baralhada como seu tivesse recebido um pernil na cabeça !Se fosse uma dourada tinha sido menos violento...
Beijinhos amigos
Verdinha
P.S. E sabes o que o rapaz está dizer em neerlandês ao general sisudo ? : é o meu aniversário hoje !
O outro general que apresentaste no dia do teu aniversário é bem mais bonito ! Quando é que os apresentas à malta ??? ;))
Nada de comparar generais!
O meu amigo é general e ... cavalheiro!
Eu também já conhecia esta estória, mas acho-lhe muita piada até porque todas aquelas situações são mesmo hipotéticas, logo poderiam ter acontecido.
Rapaz, acabada de chegar das terras de Sintra e entusiasmada com tanta beleza...encontro este imbróglio que me deixou atarantada..Acho melhor abrir a garra(fona) (fona pois) de Moscatel de setúbal...a ver se desfaço aquilo, xi que parentesco maluco..é por desrespeitarem a lei que há desses casos ehhhh daqui nada o homi estava casado com a avó dele, poças...
Até amanhã..depois conto as minhas aventuras por terras lindas de Lisboa que não retive na memória nos tempos que lá fui há muitos anos... Beijinho e abraço apertadinho com sabor a saudade..laura
Porém em quintas vivendas
palácios e palacetes
os generais com prebendas
caciques e cacetetes
os que montavam cavalos
para caçarem veados
os que davam dois estalos
na cara dos empregados
os que tinham bons amigos
no consórcio dos sabões
e coçavam os umbigos
como quem coça os galões
os generais subalternos
que aceitavam os patrões
os generais inimigos
os generais garanhões
teciam teias de aranha
e eram mais camaleões
que a lombriga que se amanha
com os próprios cagalhões.
Com generais desta apanha
já não há revoluções.
In "As portas que Abril Abriu", Ary dos Santos
Nossa!! Como vocês portugueses são engraçados! Dei risada coma piada!
Aqui no Brasil o serivó militar é obrigatório. :)
Nossa!! Como vocês portugueses são engraçados! Dei risada coma piada!
Aqui no Brasil o serivó militar é obrigatório. :)
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