Mr. Vertigo
Autor: Auster, Paul
Editora: Asa (Edições)
______________________________________
Género: Romance
Páginas: 299
Mr. Vertigo é a história, contada pelo próprio (com vírgulas e tudo……), de um ancião que faz o feed-back de toda a sua vida, desde os tempos em que usava voar até ao momento em que, já idoso, recorda todos os altos e baixos da sua vida, da vida da América.
Walt é o rapaz Prodígio que, conduzido pelo seu Mestre, Yehudi, aprende a voar e mostra que, afinal, isso é até coisa pouca para um ser humano. Após uma experiência dura de aprendizagem, ele torna-se o ídolo da América. Até à queda; e daí ao renascimento; até nova desgraça; e de novo o ressurgimento; até ao fim…Walt sonha e isso fá-lo voar. Mas só após o sofrimento; um imenso sofrimento que mestre Yehudi lhe apresenta como o preço da felicidade.
Walt, um indigente, pobre e renegado, vive e realiza o seu sonho com a ajuda de uma índia velha, um negro e um judeu húngaro (o mestre); os heróis são aqueles que surgem das minorias mais reprimidas, mais espezinhadas sobre quem tombou toda a gloriosa história da América. O desejo de voar é o desejo de redenção por parte dessa América assombrada pela história de violência e injustiça. A chacina dos Índios, a perseguição aos judeus e o ódio aos judeus são as manchas que ensombram a Liberdade. Aliás, é a própria Ku Klux Klan quem dá um dos maiores passos para a desgraça do Prodígio.
Um hino à amizade que Auster nos entoa. Com firmeza e sentimento; com a sua peculiar frieza narrativa mas sempre com aquele toque de humanidade que faz de Auster um dos expoentes máximos da literatura contemporânea.
Autor: Auster, Paul
Editora: Asa (Edições)
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Género: Romance
Páginas: 299
Mr. Vertigo é a história, contada pelo próprio (com vírgulas e tudo……), de um ancião que faz o feed-back de toda a sua vida, desde os tempos em que usava voar até ao momento em que, já idoso, recorda todos os altos e baixos da sua vida, da vida da América.
Walt é o rapaz Prodígio que, conduzido pelo seu Mestre, Yehudi, aprende a voar e mostra que, afinal, isso é até coisa pouca para um ser humano. Após uma experiência dura de aprendizagem, ele torna-se o ídolo da América. Até à queda; e daí ao renascimento; até nova desgraça; e de novo o ressurgimento; até ao fim…Walt sonha e isso fá-lo voar. Mas só após o sofrimento; um imenso sofrimento que mestre Yehudi lhe apresenta como o preço da felicidade.
Walt, um indigente, pobre e renegado, vive e realiza o seu sonho com a ajuda de uma índia velha, um negro e um judeu húngaro (o mestre); os heróis são aqueles que surgem das minorias mais reprimidas, mais espezinhadas sobre quem tombou toda a gloriosa história da América. O desejo de voar é o desejo de redenção por parte dessa América assombrada pela história de violência e injustiça. A chacina dos Índios, a perseguição aos judeus e o ódio aos judeus são as manchas que ensombram a Liberdade. Aliás, é a própria Ku Klux Klan quem dá um dos maiores passos para a desgraça do Prodígio.
Um hino à amizade que Auster nos entoa. Com firmeza e sentimento; com a sua peculiar frieza narrativa mas sempre com aquele toque de humanidade que faz de Auster um dos expoentes máximos da literatura contemporânea.
6 comentários:
Nunca li nada desse escritor. Uma amiga minha anda sempre a insistir para que eu leia, até me ofereceu um livro dele, mas não sei porquê sinto que é capaz de ser demasiado negro e filosófico para o meu gosto...
Enfim, quem sabe, talvez um dia...
Beijocas, Kim e Seve!
ps - obrigada, Seve, pelas tuas escolhas! gosto sempre de me manter informada sobre novos e outros livros, e com elas também me consigo actualizar um pouco... :)
Bom diaaaaaaaaaaaaaaaa!
Um belo livro para ler na praia recostada na cadeirita e com os pé de fora... mas como adoro andar na praia e hoje levo a Sãozita, haverá treta e riso. Ainda ontem fomos jantar as 3 mais a filha da glorinha, depois ao B Jesus tomar o cafézito da noite e daqui nada, com a Neide e Telmo, andor, pró bronze...
Assim; ler esses livros todos, imaginas os meus poucos euros gastos em livros? ah... ficava culta demais e cheia de fome, logo, aprendo a vida através da própria vida e nem me tenho saído mal de todo... Lá que gosto de ler, isso sim, muito, mas... já lá vai o tempo!
Aquele apertadinho abraço e um beijinho da dolce.
Embora não conheça nada de Paul Auster, fiquei immpressionada com a história. Vou ler. Talvez goste.
Beijinho
Maria
Se for o Paul Auster, parece que me leva ao Jane Eyre... de há muitos, muitos anos..será? posso estar enganada.
Um bom Domingo para todos os que aqui passam, e para ti...sempre aquele apertadinho abraço, rapaz do meu coração...dolce
Seve disse....
Ó Laura que confusão, Paul Auster nasceu 100 depois (1947) de Jane Eyre ter sido escrito pela inglesa Charlotte Brontë (em 1847).
Seve
Tens razão querido Seve, mas devo ter confundido sim senhora e realmente foi ela que escreveu o livro, agora nem me perguntes de onde cheguei a essa conclusão.. ( e ainda dei comigo a pensar, mas essa Jane Eyre, o livro já é de há séculos...)
Obrigada pelo mimo assim, jamais repetirei o mesmo erro..beijinhos e abraço apertadinho, laura
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