11 de março de 2008

O comboio da descoberta


Às vezes - parto por aí e embarco no comboio da descoberta.
Outras – embrenho-me na saudade e descubro a importância do presente.
Depois, sento-me no passado e pressagio o futuro.
Nos anos sessenta, anichei-me nestes bancos, como se dum trono se tratasse
Paf-paf, pouca-terra, muita-terra e montanhas de amigos que me engalanam o ego!

8 comentários:

  1. Nos comboios por vezes se encontram pessoas que já não vemos há muito, e conheçemos também pessoas que já existiram nos nossos sonhos e vemo-las lá...tanta coisa pode aconteçer num simples transporte público,saudades, lembranças....depende também do nosso estado de espirito,bjs Kim, e que essa viagem tenha sido um bom dejavu

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  2. Então Pá!
    jc/.

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  3. Um texto, com tanta saudade, tão suspirado, que se passa por aí?
    Vivemos também de recordações é verdade,mas, esse bau não tem fim e às vezes parece que dói.
    bjinhos
    bela

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  4. É!
    Às vezes - é assim!
    Quando tenho um tempinho para mim, dou comigo a puxar o passado e a empurrar o futuro.
    Só gostava de endireitar o mundo, mas parece que é difícil, até porque o próprio planeta já tem o eixo um pouco ao lado.
    De qualquer forma, obrigado pela preocupação.

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  5. E ainda te lembras do comboio das oito e vinte e dois....

    Seve

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  6. Em criança,o comboio sempre me preocupou.
    As velhas locomotivas,como que bufando,com aquele fumo de vapôr, pelas rodas,culminava com duas enormes colunas de fumo em vertical,no dorso superior,silvando agudos apitos,não me tranquilizava.Eu vizualizava estas imagens,na outra margem do Tejo em frente de Vila Franca de Xira.Pois é!
    Foi ele que me transportou para Lisboa.Provávelmente perdeu-se um bom Ribatejano em troca de um mau Lisboeta

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  7. Mais um serão e com o mesmo espreitar acrescento:
    As carruagens seguem atreladinhas com correntes fortes ou laços de amizade.
    Às vezes sentas
    Às vezes és locomotiva e conduzes cuidadosamente, ainda que em viagens de estórias e de sonhos.

    Isabel

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