27 de fevereiro de 2014

Carlos Carneiro - Grande HOMEM






A estória conta-se em poucas palavras!

Tinha combinado com um amigo para assistirmos ao Benfica-Guimarães.

O encontro era no Estádio da Luz, junto à estátua do Eusébio.
À hora marcada, lá estava ele.

- Olá Carlos, boa noite!
- Olá amigo, boa noite!
- Então vamos entrar?
- Não vou poder ir ver o jogo porque, eu e Cátia, encontrámos um cãozinho perdido. Como tem uma capinha e também tem chip, tem dono de certeza. Por este motivo, vamos levá-lo para casa e descobrir o dono.
- Ok amigo. Fazes bem. Vai lá!

Era quase meia-noite quando se descobriu o dono do cãozito.

O generoso ser humano, é o capitão de andebol do Benfica e também da Selecção Portuguesa. E chama-se Carlos Carneiro. Grande capitão! Enorme HOMEM! Fantástico casal!

Há momentos em que é muito mais importante preocupar-mo-nos com o melhor amigo do homem do que com a futilidade dum jogo de futebol, por mais importante que possa parecer.
Para o Grande Carlos, um grande abraço! Também para ti Cátia, um beijo enorme!

17 de fevereiro de 2014

Parabéns Bruno! Parabéns Manela!




Desta Lisboa que amas, um grande beijinho dos que sentem a tua falta! Feliz aniversário, filhão!!



No palco da vida encontramos os nossos sonhos. 
Um grande beijinho de parabéns Manela!

3 de fevereiro de 2014

O canto do cisne!


Quando a saudade aperta, remexo o baú da memória e relembro o que escrevi há cinco anos! 






Quase dois anos depois, voltei a dar uns pontapés na bola.
Aceitei um convite para jogar com os veteranos do Estrela da Amadora, porque a saudade era já muita.
O palco, o relvado secundário do Estádio Nacional, estava inclinado para o meu lado.
O meu amigo José Carlos, melhor jogador em campo, ex-glória do Sporting, Estoril e Estrela da Amadora, onde arrumou as botas recentemente, fez um passe milimétrico para o meu primeiro golo, Depois, o nosso querido José Romano, como de costume, correu que nem um louco, mas uma distensão muscular arrebatou-lhe a glória que se esperava.
Para o seu lugar, entrou o meu filhote Luís, na altura com 15 anos, que num ziguezaguear franzino entre tubarões, consegue fazer um passe de morte, que daria no meu segundo golo. Estou predestinado a não jogar sem filhos. Assim foi com o Bruno e agora com o Luís. São o meu abono de família.
Ainda me hão-de ver a jogar com filhos, netos e de bengala
José Carlos marcaria o terceiro golo, num remate revelador de grande classe.
Resultado 3-3.
Dois anos depois, voltei a passear a minha “nabice” e a marcar golos.

Nota triste

No mesmo campo, no jogo anterior, entre os veteranos do Belenense e uma selecção do Japão, um dos jogadores japoneses caiu inanimado no relvado. A morte chegara ao campo. Ali mesmo, tão perto de nós.
Lembrei-me logo dos conselhos do Júlio César: 
– é pá, olha que o desporto não dá saúde a ninguém! Um gajo até se cansa!