29 de outubro de 2011

Internet - fraude enorme!

Amigos!
A internet tem problemas enormes
Um amigo encomendou e pagou 100 Euros por um aparelho para aumentar o pénis, e os gajos mandaram-lhe uma lupa.

Fiquei terrivelmente desapontado e sem esperança no futuro!
Tenham cuidado !!!

22 de outubro de 2011

Lisboa - adoro-te!

Terçar armas


O descanso das guerreiras

Mosteiro dos Jerónimos

Já Agosto adormecia e o Verão quase se despedia das minhas férias quando um grupo "bué práfrentex" de quatro madames belgas, lideradas por uma grande verde amiga minha, me desafiou para descobrir Lisboa. Eram três Christine e uma Martine. A estas juntar-se-ia uma canadiana, Labelle, que não conhecíamos de lado nenhum e não conhecia a cidade, elevando assim o número para cinco francófonas e um tuga.
Oui para esquerda, non para a direita e foi um ver se te avias de desenferrujamento da língua, no sentido lato da mesma.
Eu que adoro guerras santas e mares desbravados, aceitei esta cruzada como a vergonha dos meus olhos, pois não é todos os dias que um quinteto de cordas parte à descoberta da urbe, mostrando-me pequenos detalhes desta que desconhecia por completo.
Desde as ruas de Alfama, passando pela Graça, Jardim S. Pedro de Alcântara, Estrela, Belém, até à baixa pombalina, percorremos a linha do eléctrico 28, coisa que eu já quase nem lembrava existir.
Pelo dia diferente que foi, pela descoberta, pela boa disposição e sobretudo pelo pátáti-pátátá, completamente inusitado que um homem pode ter com cinco mulheres, ficou-me a vontade de repetir a dose. Só, ou bem acompanhado! Novamente!
Afinal - adoro-te, Lisboa!
Obrigado amigas! Obrigado Chris!


16 de outubro de 2011

André Moa - Adeus amigo!

O DESEJADO, partiu numa manhã de nevoeiro. Lisboa acordou vestida de bruma como se quisesse levá-lo abrigado no seu manto.

No seu último livro publicado - Mau tempo no anal - (Diário de um paciente) André Moa, já meio devorado pelo caranguejo maldito, escreveu isto:

Há quem deixe, como manifestação de última vontade, ordens e regras sobre o seu próprio féretro.
… Era o que faltava pretender impor as minhas ideias mesmo depois de morto.
Concedo a quem quiser fazer o frete de tratar do meu funeral, inteira liberdade de decisão. Tanto me faz ir de burro como de cavalo, vestido ou nu. Tanto me faz apodrecer numa valeta como num mausoléu. É-me indiferente, depois de morto tudo me é indiferente, ser enterrado ou cremado, que façam de mim uma múmia ou espalhem as minhas cinzas num roseiral ou numa estrumeira. Quero lá saber de missa presente ou padre ausente. Isso fica a cargo e a gosto de quem ficar com a incumbência de me remover.
É isso que desejo que de mim façam na hora de se desfazerem de mim. O que bem lhes apetecer. Quero lá saber, já estarei morto.
O que eu verdadeiramente desejava, era não morrer nunca.


Estaremos sempre contigo - GT

"dorme que ainda a noite é uma menina, deixa-a vir também adormecer"

Meu querido amigo!

Tu que ... "partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no céu (?) eternamente".
Não André, não vais morrer nunca. A tua imagem, os teus cantos, a tua prosa, a tua Tabuaço, ficarão sempre comigo. Lembrar-me-ei de ti quando o xisto me encontrar e as guitarras trinarem.
Foram curtos os dias que cruzaram as nossas vidas, mas foram tamanhas as emoções vividas, com a tua alegria de viver, despida de ufanismos, tal a extensa lista de dotes em ti desbravados.
Tiveste o condão de unificar um punhado de gleba que se ia perdendo nos etéreos caminhos da virtualidade sem talvez daí passar.
Por isso, pela resiliência que pautou a fase final da tua vida, pelo exemplo de coragem que a adversidade fez vingar em ti, guardarei da tua imagem o hedónico de cantos tantos, que a madrugada nunca mais cansava.
Meu querido André! Tu que não gostavas de lamechices e tão pouco te importava a morte, quererias um epitáfio despojado de palavras vãs, antes incisivas e veras - cheguei, vivi e parti. Nada mais!
Parte em paz, amigo!
Encontrar-nos-emos um dia! Lá longe, ao cair da tarde!
Abreijos (como tu dizias)

O corpo está na Igreja de Benfica e o funeral realiza-se amanhã às 13:30 h para o cemitério dos Olivais.

15 de outubro de 2011

Estais triste senhora?


Às vezes - o caudal dos rios serpenteia tropegamente por entre a floresta da vida!

Às vezes - desliza suavemente olhando as calmas e tranquilas margens!
Às vezes - do seu colo, brotam rosas e pão não!
Às vezes - numa raiva incontida, nem repara no alvor de cada manhã que lhe clareia as águas.
Às vezes - nem tanto!
Alegrai-vos senhora - que a foz é já ali!

10 de outubro de 2011

Feira d'Arte - Amadora 2011









Às vezes - adoro entrar no mundo das artes e por ali ficar a imaginar, imaginar, imaginar.

E se o sonho comanda a vida, então quero sonhar.
Às vezes - quando olho a arte que alguém pincelou numa tela, transporto-me para as pessoas que gosto e sei também gostarem de pintura e ...

Olá Bruno - olá Júlio - olá Anamaria - olá Maria das Caldas - olá Maria Besuga!

Depois dum workshop sobre as técnicas da aguarela, ficou a troca de impressões com os artistas. Uma verdadeira maravilha de coisas simples.

Às vezes - como dizia o poeta, a pintura é um poema que eu não digo!

6 de outubro de 2011

Steve Jobs - o homem, o génio!

O meu futuro computador já chora!
Morreu Steve Jobs, o homem que criou um computador fácil e inventou coisas que enriquecem e melhoram as nossas vidas.
“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”, afirmou um dia, Steve Jobs.
Por isto e por mais aquilo que eu já sabia, oportunamente passarei a ser um utilizador residente de Macinstosh.
Não sou propriamente um viciado de computadores, mas sou um regular utilizador dos mesmos e, como em todas as coisas da vida, estamos sempre a aprender. Soube há pouco tempo que o modus operandi da Macintosh é totalmente diferente do Windows que quase todos conhecemos. Muito melhor e mais fácil de utilizar, desde que consiga esquecer o que aprendi com o Windows.
Vem isto a propósito da morte do criador da Mac e das dificuldades que ultimamente tenho tido em comentar em blogues amigos, onde nem consigo entrar nem como ANÓNIMO, já para não falar dos que aparentemente foram eliminados, o que não é verdade.
Na semana passada, também este meu blogue foi removido sem eu perceber porquê. De repente tinha desaparecido. Mandei uma mensagem à Google e enviaram-me uma nova senha com a qual recuperei o - Às Vezes Fim de Semana. Muito estranho, mas aconteceu! Comentei em vários blogues onde nada ficou registado.
Não é que tal muito me incomodasse mas o mais certo é que terminariam por ali as minhas aventuras bloguistas e também o mundo virtual ficaria mais rico sem a continuidade das baboseiras que por aqui vou dizendo.
Morreu Steve Jobs! V
iva Steve Jobs!

3 de outubro de 2011

Cemitério - dos prazeres?

Era um funeral como todos os outros.
A avó dum amigo descia ao reino das sombras.
Não havia choros, nem lamentos. Já ninguém chora os velhos, por isso é melhor morrer.
Estava eu a pensar nesta infeliz realidade, olhando o esquife ser coberto de terra, quando uma mão estranha - talvez vinda do outro mundo - me agarrou a mão esquerda e lá deixou um recado num papelinho dobrado em quatro.
Rua Lopes número …. Rés do Chão Esquerdo, (Lisboa) – dizia o recado!
Quase não me mexi. À direita, de braço dado comigo, estava a minha mulher que não deu por nada.
Olhei de soslaio para a personagem mistério e vi uma interessante mulher de olhar compenetrado na tumba que desaparecia. Era como se eu não existisse e ela não me tivesse entregue aquela mensagem. Só nós dois sabíamos aquele segredo.
Eu era um puto – estava na tropa – e tinha vinte e três anos. Ela aparentava um pouco mais de trinta. Estava na conta – era a minha idade preferida. Mas, só a idade! O corpo e o rosto não mexeram muito comigo, já que estavam semi-ocultos mas … curioso como era e ainda sou, achei que deveria passar por aquela morada, para ver o que de lá saía e da curiosidade que prevalecia em detrimento do interesse.
Por obrigação militar, todos os dias tinha de ir à Manutenção Militar, no sítio da Feira da Ladra e aquela morada ficava para os lados do Alto de S.João (nesse dia estava calhado para cemitérios).

Decidi então ir lá e pedi ao condutor para me levar até esta morada.
Era um prédio modesto. De boina na mão, para atenuar o aspecto de militar, toquei à campainha e eis que surge à porta a Gata Borralheira que me entregara o convite no cemitério. Fiquei obnóxio! A Cinderela não tinha ainda vestido o corpo de sair à rua. Feia, boca usada por beijos mal dados, cabelos desfraldados duma noite mal dormida, pele vergastada num corpo vendido, alma só de paixão sonhada. Era ela!
Não, não era a Cinderela da minha fábula. Era a morte a sair à rua.
Não sabendo o que fazer, disfarcei e perguntei-lhe:

- Bom dia minha senhora! O Senhor Coronel está?
- Qual coronel qual carapuça, não há aqui nenhum coronel! – respondeu com voz de noitibó!
- Então desculpe, deve ter sido engano! – respondi a custo e quase envergonhado!
Como que catapultado por algo sobrenatural, dum salto só, entrei no jipe e zarpei.
Também ela não terá reconhecido o príncipe do cemitério, agora transformado em sapo camuflado de soldado.
Nesse dia, coloquei mais um alfinete negro no mapa das ilusões e voltei a crescer!


Às vezes - in "As aventuras de Kim-Kim"