30 de janeiro de 2008

Profissões




Disfarcei-me de mim, na noite
De mim, me esqueci ao vento
Perdi-me, por um instante
Encontrei-me, no lamento
Uma bailarina turca, aproximando-se duns trocos mais, não absorve o ausente Kim.
Istambul - Junho de 2001

Salvo pelo gongo


No final da Idade Média, os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky.
Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" numa espécie de
adormecimento, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho.
Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, logo, recolhia o corpo e preparava o enterro.
O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a
família ficava à volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se
o morto acordava ou não.
Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas,
do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido
enterrado vivo.
Assim, surgiu a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso
do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns
dias.
Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar.
E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo sino/gongo", expressão usada
por nós até os dias de hoje.
Quem não foi já salvo pelo gongo, sem saber o porquê da expressão?

VIVENDO E APRENDENDO...

28 de janeiro de 2008

Seara Nova


E - às vezes - revejo-me em searas pouco fartas, das sete pragas do Egipto.
Assim, vou tentando colhê-las em campos férteis, dizimadas por céus furibundos.
E - às vezes - tento semear esta tela, em campos por mim desbravados.
Esta foi a Seara Nova dum velho mundo! O meu!


27 de janeiro de 2008

Skills Board em Sintra





O nome é complicado?
Só para os mais velhos, porque a gente jovem e os praticantes de desportos, em geral, devoram estes anglicismos arrastadores de paixões, com a mesma facilidade com que se descasca uma banana.
Em Sintra, nas traseiras do Teatro Olga Cadaval, a Rita (filha do Seve) e o Marco, inauguraram no verão passado, este moderno espaço, agora com desconto especial para os leitores do blog.
Assim sendo, já me estou a ver a disputar com o Bicho, as melhores ondas da Praia das Maçãs
.
O campeão nacional de Skate, Rafael Alves, é hoje patrocionado pela Skills Board. Que ganhe muitos títulos.
Skills Board - Um espaço moderno para modernos desportos!

24 de janeiro de 2008

Virgolino e Dady - a humildade mora aqui!


O meu amigo Virgolino, conta e canta como se agruras não tivesse. Sem a companheira há alguns anos, vai desfiando as contas do seu rosário, nas capelinhas da saudade. Ora circundado por rapazes da mesma idade, ora endeusado por memórias distantes, é à volta dum jogo de damas, de dominó ou sueca, que ainda vai queimando o que a retina quer fixar. O seu tempo é dividido entre um Centro de Reformados e as brumas da memória.
Duma tenacidade enorme, arrastando a sua invejável postura, teima em fazer pequenos passeios pedestres para que os músculos o não tolham.
Como bem eu o entendo! É delicioso vê-lo reviver estórias, mil vezes repetidas.
Meu pai, um pouco mais velho, é da mesma opinião e às vezes juntos, inebriamo-nos com a vida cheia que nos partilha.
Há dias, apresentei-lhe um amigo meu, ex-jogador do Belenenses, treinado pelo seu filho, Jorge Jesus.
Dady, agora a jogar em Espanha, rendido aos seus encantos deixou-se fotografar com o pai do Mister. Dady não sabia que aquele maravilhoso homem também tinha sido jogador de futebol, do Sporting (ainda por cima, na equipa dos cinco violinos) e do Vitória de Setúbal.
Fiquei a ouvi-lo desabafar-lhe: - Levei tanta porrada e nunca fiz mal a ninguém!
Como lhe dá vida relembrar estes momentos!
Como gostaria de estar todo o dia a escutá-lo, amigo Virgolino Jesus!!!
Eu, apenas desejei que todos os homens do mundo fossem Virgolinos, já para não exigir que fossem Jesus.
Virgolino – dê-me a sua camisola e ajude-me a vesti-la!

23 de janeiro de 2008

Filadélfia - O desencanto


Encontrei esta velha senhora numa avenida de opulência capitalista, em Filadélfia, estacionada entre uma montra de glória e um passeio moribundo.
Quem lhe olhar no rosto ainda bonito, não pensará nunca que se trata duma pobre abandonada da sociedade. Meio louca, vocifera e fala sozinha, olhando desconfiada quem passa.
Em tempos, foi certamente uma linda mulher. Hoje – um farrapo humano.
Não sei explicar porquê, mas fez-me lembrar alguém nascido em berço de oiro, derretido com amores mal amados.
A pensão que o Estado lhe dá, é fumada e bebida nas esquinas, em "big" garrafas de vinho tinto, já que o relento não lhe cobra preço.
Uma marca dos tempos, que me marca os dias.
Mocidade, mocidade, quem a tem chama-lhe sua!
Phily - o desencanto!

21 de janeiro de 2008

Georges Moustaki - uma pérola rara!


Era meu hábito deambular sem destino pelas ruas de Paris, indiferente às condições do tempo. Tive sempre a sensação que eram esses os caminhos da sabedoria.
Naquele dia a neve caía suavemente como que condoendo-se de mim
Embalando pelo tempo e fustigado pelo frio, subia a Avenue Wagram, já perto do Arco do Triunfo. O tagarela do Pinto não se calava. Queria a todo o custo entrar numa qualquer loja, onde o ambiente era seguramente mais acolhedor. Por mim, continuava a caminhada incerta, descobrindo novos olhares, novas gentes.
Um burburinho à porta da Fnac, chamou-nos a atenção e fez-nos parar por ali.
Lá dentro, o cantor Georges Moustaki saboreava o sucesso do seu primeiro disco “Le Métèque” numa sessão de autógrafos. Era Dezembro de 1969.
O seu ar de vagabundo sem amarras, tal como eu e a voz rouca de quem canta a falar das coisas simples, fizeram com que me aproximasse e lhe pedisse um autógrafo.
O Pinto não ficou atrás. Pediu-lhe um autógrafo também. Moustaki, autografou-lhe uma foto das que se encontravam na mesa.
Pinto encheu o peito, entregou-lhe um cartão e pediu-me para lhe perguntar se queria um autógrafo dele. No cartão estava escrito: Carlos Alberto Pinto - Vocalista Pop do Conjunto “The Tiggers”
Pinto – uma mentira que Moustaki ignoraria!
Moustaki - comme une perle rare!

20 de janeiro de 2008

Hotel Algonquin


Passeava tranquilamente em Times Square, quando descobri o meu hotel.
Foi em Nova Iorque. Podia ter sido no Estribeiro ou na Chança
Quem terá sido o QUIM que assim lhe chamou?
Depois do Hotel Julius Caesar, da Praia do Gigi, da última moda do Seve-(Up?), do Império do Romano e do pai do Alberto, porque não o Hotel Kim?
Algonquin saberá porquê? Talvez eu!
Espero-vos no meu hotel!

19 de janeiro de 2008

Hermitage-Ermitage Exposição em Lisboa


Este é o verdadeiro Hermitage - em S. Petesburgo


Hermitage em Lisboa, até 17 de Fevereiro.

Longe de ser a exposição que eu esperava e o nome merece, apenas atenua a curiosidade dos passantes.
De Pedro - O Grande a Nicolau II, mostra-nos apenas cerca de seiscentas peças, das cerca de três milhões, do grande museu russo, instalado num palácio de S. Petesburgo
Este museu é formado por cinco palácios, com peças, guardadas pelos vários Czares durante séculos.
A colecção de pintura aí existente, a par da do Museu do Prado (em Madrid), é a maior do mundo. Se fosse possível parar um minuto em cada peça exposta, seriam necessários onze anos para ver toda a colecção.
A Exposição Hermitage em Lisboa, está apenas a anos-luz da sumptuosidade russa.
A história do Hermitage, inicia-se com Pedro - O Grande, e termina com os Romanov ao serem assassinados pelos bolcheviques.
O nome deve-se a Catarina – A Grande (quê?), feia que nem um calhau e puta quanto baste, que chamava àquele local “Ermitério”, logo o nome correcto deveria ser Ermitage e não Hermitage.

17 de janeiro de 2008

O primeiro amor do Gigi


Foi há muito, muito tempo!

Foi assim o triste fim, daquele amigão que o Gigi teve um dia!
Este inofensivo Simca, foi palco de descobertas muitas e sonhos tantos.
Foi nele que as ilusões cresceram e o devaneio aconteceu.
Nele, muitos dormiram, muitos comeram, muitos viveram.
Foi igreja, confessionário, muro de lamentações, albergue, hospital, e navio de marinheiros sem rumo.
Foi as areias do Lisandro, a alegria que passou e a saudade que voltou.
Também o J.C. se iniciou com um "carocha" e o Nelson, com um Taunus 17 M, ambos com muitos segredos de alcôva por contar.

15 de janeiro de 2008

Alfredo Cunha - O Génio!





Meu querido Alfredo!

Hoje não falo do maior fotojornalista da actualidade.
Não falo do Alfredo Cunha que durante o ano de 2007, arrecadou mais de uma vintena de prémios, nacionais e internacionais.
Não falo do Alfredo Cunha, a quem o Museu Internacional de Fotografia da Holanda, adquiriu uma foto, sabendo que só adquire seis fotos por ano, aos fotógrafos do mundo inteiro.
Não falo do Alfredo Cunha, Comendador agraciado por Mário Soares.
Não falo do Alfredo Cunha, editor da dezena de livros publicados e das sete partidas do mundo, por ele já fotografadas.
Não falo do Alfredo Cunha, amante de película preto branco.
Não falo do Alfredo Cunha, repórter de guerra, de misérias e revoluções.
Não falo do Alfredo Cunha, globtroter de máquina em riste, sempre pronta ao primeiro disparo.
Não falo do Alfredo Cunha, que a Presidência da República não esqueceu.
Quem quiser conhecer esse Alfredo Cunha, encontrá-lo-á em qualquer tecla da Net.
Hoje falo do Alfredo/Homem.
Daquele que abandonou Lisboa, para viver no Minho.
Daquele que Celorico da Beira viu nascer, dois anos depois de mim.
Daquele que a Porcalhota viu crescer.

Daquele que partilha o seu universo familiar.
Daquele que várias vezes me albergou no seu paradisíaco reduto, com odores de natureza a acariciar-me o despertar em cada alvorada.
Daquele que já filmei e fotografei, plagiando o Vasco.
Daquele contador de “estórias”, que faltam no meu livro.
Daquele que, confiando se entrega, na plenitude do seu ser.
Do amigo, afinal!
Hoje, falo apenas do Alfredo que alguns já não lembram, porque a distância também esquece.
Da família não falo, já que este espaço é demasiado aberto, para alargar as confidências que se fazem dos amigos.
Apenas, obrigado Fernanda, obrigado Alfredo.

14 de janeiro de 2008

Sempre em frente


Chovia como eu não gosto. Despojei-me da viatura e caminhei umas centenas de metros até ao metroplitano. Pouco conhecedor da rede, saí na estação dos Anjos.
Várias saídas se me deparavam. Para trás ou para a frente? Escolhi a de trás. Habituado a não acertar, saí na que estava mais à mão. Lá fora, na Av Almirante Reis, procurava um determinado edificio, não sabendo exactamente a sua localização. Procurei, procurei, e era exactamente no lado oposto ao por mim escolhido.
- Raios me partam! Nunca acerto na opcção que tomo!
Subi a avenida. Nas arcadas dum velho prédio, encontrei uma idosa que abrigada da chuva, mendigava uma réstea de esperança. Dei-lhe uma moeda. Com olhos espezinhados pela vida, olhou para mim e disse:
- Meu filho, a vida é sempre para frente, nunca para trás.
Depois, demorei a encontrar o prédio, porque fiquei ... a pensar!


13 de janeiro de 2008

Gostei!






O cozinheiro Sarmento, com o chapéu (do JC) à la mode!
O anfitrião da noite a presentear amigos com o néctar dos Deuses!
O Cavalinha, completamente rendido aos dotes teatrais do Júlio.
A família do António Luis, a mimar o Pessoal da Porcalhota.
Até o bagaço era óptimo.
Francamente, gostámos!

12 de janeiro de 2008

Almoço Anual - Estribeiro 2008




E assim foi!
Aos poucos foram chegando, sem o habitual autocarro salvador de pielas tantas.
Hoje comediram-se. A voz da razão e da responsabilidade tomou conta dos meus amigos e aguentaram-se bem no tinto de 14º do Ti Cipriano e no branco do Luís Cipriano.
Bebeu-se o necessário, sem o alcoolímetro subir acima do desejado.
Um soberbo cozido à portuguesa, cozinhado pelo Sarmento, fez as delícias do pessoal e alimentou a gula que o paladar pedia.
À Mariana, à Rosa Maria, ao Luís, à Paula e à Nanicha, o meu obrigado em nome do pessoal.
À Direcção do Sport Clube Estribeiro, o meu agradecimento pela cedência do salão.
Após o almoço, projectou-se o filme do ano passado na Chança, jogou-se matraquilhos, ping-pong, e sueca.
Rufaram os tambores da bateria do Bruno e os líquidos escorreram pelas gargantas.
Depois, nasceu a noite e o António Luís Botas, convidou-nos a jantar em sua casa, ou não tivesse nela, uma moderníssima sala de “comezanas” e uma repleta adega.
Lebre com feijão, sopa de peixe e caldo verde, rebentaram com as barrigas já repletas de excessos.
Faltaram os que faltaram e senti muito a falta dalguns.
Para o ano há mais.

11 de janeiro de 2008

Viva o Pessoal da Porcalhota


Almoço anual.
Foi assim, há muitos anos. Assim é todos os anos!
Amanhã assim será !
Viva o Pessoal da Porcalhota!

9 de janeiro de 2008

Há coisas piores amigo

Mas a culpa não é do guarda-redes!

8 de janeiro de 2008

Homo Machus


Às vezes – tenho mesmo de me lembrar das minhas amigas.
Encontrei este rapaz, por aí, jeitoso, bem vestido, bonito, machão e não resisti a dar-vo-lo a conhecer.
Meninas, se quiserem o endereço, eu forneço.
Do Choupal até à Lapa...

7 de janeiro de 2008

Bugatti Royal


Valor = 12 milhões de Euros

Esta é a “estória” da história duma louca paixão. A do museu automóvel – La Cité de l’Automobile .

Ao meu amigo Agostinho, que foi operário dos irmãos Schlumpf e pertenceu ao grupo dos revoltosos, o meu obrigado por, na noite de festa, do amigo comum, Florival da Silva, ter jantado a meu lado, a dez metros desta viatura e rodeado por uma frota riquíssima de automóveis antigos, me ter contado o que a seguir lereis.

Era uma vez … dois irmãos – Hans e Fritz Schlumpf.
Cedo ficaram sem pai, industrial de têxteis que foi.
Pouco depois, mudam-se para França (Alsácia), ficando a residir mesmo ao lado, em Basel,-Suíça.
Aí darão os primeiros passos no campo da alta finança. Fritz, cedo se tornou um “expert” na matéria. No final da crise económica dos anos trinta, já fazia parte da elite financeira francesa. Com o dinheiro ganho comprou uma fábrica de tecelagem e iniciou um verdadeiro reinado industrial.
Por dinheiro, tudo fazia. Durante a guerra, colocou no telhado da sua fábrica, uma bandeira nazi, de modo a não ser atacado pela aviação alemã. Rapaz esperto, mas safado.
O grupo Schlumpf, prospera e adquire outras empresas do ramo e ainda, caves de champanhe, um hotel e vários negócios imobiliários.
Assim, já com riqueza tamanha, Fritz deixa a cadeira dos negócios a seu irmão, para se dedicar à paixão favorita – coleccionar automóveis.
Os seus preferidos eram os Bugattis. Corre então meio mundo e compra todos os que encontra, sem olhar a preços.
Em 1963, a fábrica da Bugatti, muda de proprietário e Fritz adquire uma vintena de protótipos (únicos no mundo) e ainda a viatura pessoal de Ettore Bugatti – o coupé Napoleon. Um ano mais tarde compra a colecção americana Shakespeare, ou seja, mais trinta Bugattis.
Numa sua antiga fábrica desactivada, alberga toda a sua colecção e recruta uma trintena de operários, para que todas as viaturas fossem restauradas e voltassem a circular. Um pacto de silêncio e segredo (a que preço?) terá sido feito entre Fritz e os seus operários.
Face a tanto esbanjar, o equilíbrio financeiro do grupo entra em derrocada.
Na sua louca paixão, Fritz descapitaliza as suas empresas, e aplica mais verbas na sua monstruosa colecção, que se compunha já de 400 veículos, dos quais 124 eram Bugattis.

Em Outubro de 1976, os operários reivindicam um aumento de vinte cêntimos à hora.
Forreta e ganancioso, como a maior parte dos ricos, não aceita a reivindicação (ai Xico Xico FR– às vezes tens razão) .
Os revoltosos, ocupam então as já falidas fábricas e é o princípio do fim.
Aos gritos de “Schlumpf para a prisão” só a chegada duma carga policial conseguiu retirar os irmãos, permitindo-lhes refugiarem-se na Suíça, onde viviam.
As dívidas ascendiam já a 80 milhões de francos e é então que o Estado Francês, assume a dívida e também a posse do museu, de valor incalculavelmente superior.
Finalmente, a 10 de Julho de 1982, abrem-se as portas do museu, entretanto entregue à gestão da Culture Espace.
Qualquer pessoa, pode agora alugar o espaço, ficando com a totalidade do museu à sua mercê, desde que a sua bolsa o permita e a opulência o deseje.
Hoje, 17 mil metros quadrados albergam 600 maravilhosas viaturas, tornando este museu, situado na cidade de Mulhouse em França, o maior do mundo.

6 de janeiro de 2008

Funny Sports 1


Benfica e Sporting vão dedicar-se ao basket.
Dois pontos - duas bolas!

4 de janeiro de 2008

O que é de facto significativo


A Isabel - Estrela do Norte lembrou-me algo que tenho esquecido, mas agora reflicto.

O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão , significa que está em casa.
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa, significa que estivemos rodeados de familiares e amigos .
As roupas que estão apertadas,
significam que tenho mais do que o suficiente para comer.
O trabalho que tenho em limpar a casa, significa que a tenho.
As queixas que escuto acerca do governo, significam que tenho liberdade de expressão.
Não encontro estacionamento, significa que tenho carro.
Os gritos das crianças, significa que posso ouvir.
O cansaço no final do dia, significa que posso trabalhar.
O despertador que me acorda todas as manhãs,
significa que estou vivo.
Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo, significa que tenho amigos pensando em mim.

"QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL, LÊ OUTRA VEZ ESTAS PALAVRAS

3 de janeiro de 2008

As flamengas




Lá para os lados das Caldas da Rainha, a Maria continua a pintar e a pintar.
Aqui ficam as últimas obras da simplesmente Maria.
Eu, chamar-lhe-ia – as flamengas.
Muito bem, qualquer dia fazemos uma colectiva com o Pessoal da Porcalhota.
Aqui toda a gente pinta. Uns, pintam a tela, outros, a manta!
Força Maria!

1 de janeiro de 2008

O outro lado da vida


Diz o J.C:
- Isto já lá não vai com votos!
Diz o FR:
- Ainda há muitos muros para derrubar!
Diz a Spuk:
- Nunca percas a fé num mundo melhor!
Diz a Bela:
- Se deixar de acreditar, deixo de viver e sonhar.
Diz o Pantas:
- Saúde, guita, amor, paz e que não faltem amigos!
Diz a Carla:
- O tempo pede abraços
Diz Isabel:
Os abraços sabem-me bem... ainda que em forma de palavras.!
Diz o Bicho:
- Ano Velho, mundo gasto!
Diz o JRomano:
- Se queremos um mundo melhor, comecemos por nós!
Diz a Maria:
- Romano é o mais romântico do blog!
Diz a Sendyourlove:
- Temos de acreditar ser possível, senão não vale a pena!
Diz o Blogador:
- Apetece-me plagiar o Zé: Eh pá, esta Malta da Porcalhota não "deséste"!
Diz a Cristina:
- Feliz Ano Novo!
Diz o Marcelo:
- Vivam os meus amigos!
Digo eu:
- Nasceu um novo ano e os desejos são sempre os mesmos.
Que a criança cresça e melhore o mundo!